Após paralisação no Brasil, Sinovac se diz ‘confiante’ sobre segurança de vacina
Após Anvisa paralisar testes da vacina Coronavac no Brasil por evento adverso com voluntário, farmacêutica chinesa Sinovac se disse 'confiante' sobre segurança
Em comunicado divulgado nesta terça-feira (10), a famacêutica chinesa Sinovac disse estar “confiante na segurança da vacina Coronavac”, sem dar uma razão para a suspensão dos testes da fase 3 do imunizante no Brasil.
“Já nos comunicamos com nosso parceiro brasileiro, o Instituto Butantan, e o chefe do instituto acredita que o incidente não tem nada a ver com a vacina. A Sinovac continuará se comunicando com o lado brasileiro sobre o assunto. Trabalhos relacionados à nossa pesquisa clínica no Brasil continuarão a ser realizados em estrita conformidade com os requisitos do GCP (Boas Práticas Clínicas) “, disse o comunicado.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês leu a declaração da empresa a repórteres quando solicitado a comentar sobre o caso.
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Suspensão de testes
Nesta segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que “após ocorrência de evento adverso grave” ocorrido em 29 de outubro decidiu interromper is testes da Coronavac “para avaliar os dados observados até o momento e julgar sobre o risco/benefício da continuidade do estudo”.
Em nota, o órgão afirma que “esse tipo de interrupção é prevista pelas normativas da Anvisa e faz parte dos procedimentos de Boas Práticas Clínicas esperadas para estudos clínicos conduzidos no Brasil”.
Em nota, o Instituto Butantan se disse “surpreendido” com a decisão da Anvisa.
No comunicado, o instituto afirmou que “está apurando em detalhes o que houve com o andamento dos estudos clínicos” da vacina chinesa contra o novo coronavírus, que causa a Covid-19.
Em entrevista à TV Cultura, o diretor do Butantan, Dimas Covas, disse que houve uma morte entre os voluntários da pesquisa, mas, segundo ele, o caso não tem relação com a os testes da vacina. Ele pediu esclarecimentos à Anvisa sobre a ordem de interrupção.
(Com informações de Nectar Gan, CNN)