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    No G20, Carlos França defende acesso igualitário a vacinas

    Chanceler brasileiro discursou na Cúpula Global de Saúde nesta sexta-feira (21)

    Cassius Zeilmann, da CNN, em Brasília

    Em discurso na Cúpula Global de Saúde do G20 nesta sexta-feira (21), o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, agradeceu a Organização Mundial da Saúde (OMS) pelos esforços de combate à pandemia. O chanceler também defendeu acesso mais igualitário de países a vacinas e medicamentos contra a Covid-19.

    França fez um balanço da pandemia e disse que os países ricos tiveram grande acesso aos imunizantes e testagens em massa, enquanto países em desenvolvimento sofrem consequências graves. O ministro afirmou que, no Brasil, o sistema de saúde estava perto do colapso e faltaram testes, tratamentos e suprimentos para combater a crise sanitária.

    O chanceler também defendeu que para acelerar a campanha de vacinação no país haja uma adoção de medidas para fortalecer a produção internacional de vacinas, dando prioridade para os países em desenvolvimento, além de ter maior distribuição de equipamentos e medicamentos.

    Por isso, segundo ele, o Brasil trabalha em transferência de tecnologia para iniciar sua própria produção de imunizantes contra a Covid-19. De acordo com França, quando o país tiver mais vacinas, terá potencial para imunizar 2,4 milhões de pessoas por dia. 

    As vacinas contra a Covid-19 garantem proteção porque previnem a doença, especialmente nas formas graves, reduzindo as chances de morte e internações.

    Embora não impeçam o contágio e nem a transmissão do vírus, a vacinação é essencial, já que induz o sistema de defesa do corpo a produzir imunidade contra o coronavírus pela ação de anticorpos específicos, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

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