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    Casos de Covid-19 vão aumentar no inverno? Pneumologista responde

    Especialista alerta pessoas com problemas respiratórios sobre relação da chegada do inverno em meio à pandemia do novo coronavírus

    Da CNN, em São Paulo

     

    O inverno teve início no sábado (20) no Hemisfério Sul e, com isso, aumentam as incertezas sobre o novo coronavírus para a população com problemas respiratórios. Segundo o pneumologista Roberto Stirbulov, é preciso manter os cuidados de higiene adotados durante a pandemia de Covid-19 para evitar a propagação da doença na época mais fria.

    “É uma situação preocupante porque nesse momento outras doenças respiratórias começam a se manifestar. Outras viroses, pneumonia, e portadores de asma começam a piorar. Então tem uma subjunção dessas doenças e Covid”, explicou em entrevista à CNN neste domingo (21).

    Stirbulov afirmou que, mais importante do que tentar prever uma segunda onda do novo coronavírus no Brasil, é necessário preparar os sistemas de saúde para essa possibilidade.

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    “Nós sabemos que 20% dos infectados por Covid-19 tem a doença de forma mais séria e 5% precisam de UTI. A grande questão é nos prepararmos, independente de se vai ter ou não [segunda onda], o importante é nos prepararmos para receber essas pessoas que têm doenças mais graves, principalmente em terapia intensiva”, frisou.

    O médico ainda defendeu a flexibilização da quarentena adotada pelo estado de São Paulo, que dividiu por fases cada etapa de reabertura econômica.

    “A experiência que estamos vivendo nessa pandemia é inédita e chegamos numa situação em que forças contrárias [entram em conflito]: a abertura da economia, que também é fundamental, e a proteção do sistema de saúde. Está se buscando um meio termo de abrir a economia paulatinamente baseado na capacidade do sistema saúde em receber esses doentes”, disse.

    No entanto, para o médico, a forma ideal de flexibilização seria com o aumento de testagem da população. “A elevação da testagem nos poderá informar um mapeamento mais adequado da situação epidemológica em cada região. Tem que haver uma preparação dos equipamentos de saúde e uma flexibilização dinâmica.”

    (Editado por Paula Bezerra)

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