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    Após 8 dias de queda, fila de espera por leito para Covid-19 volta a subir no RJ

    Hospitais do Rio registram aumento de 49% na procura por vagas em apenas um dia

    Lucas Janone, da CNN, no Rio de Janeiro

     

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    Apenas 536 cidades brasileiras têm UTI
    Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

    Após oito dias consecutivos de queda, a fila de espera por leitos de internação para Covid-19 voltou a subir no estado do Rio de Janeiro. De acordo com a última atualização, na noite desta segunda-feira (3), 160 pessoas aguardavam por uma vaga na rede pública estadual de saúde. Na véspera, eram 107 pessoas na fila da rede do Sistema Único de Saúde (SUS).  Um aumento de 49,53%% na procura por vagas em apenas 24 horas. 

    Infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Júlio Croda explicou à CNN nesta terça-feira (4) que o aumento na fila de espera por leitos na rede SUS está diretamente relacionado ao afrouxamento das medidas restritivas no estado. Ele ressaltou ainda que os números podem ser resquícios do último fim de semana.

    “Flexibilizou, aumentou o contato entre pessoas, vai aumentar o número de contágios, não tem jeito. A vacinação está no início e, por isso, não consegue ainda dar a resposta que todos nós gostaríamos”, explicou o pesquisador. 

    Considerando apenas a demanda por vagas de terapia intensiva, a procura foi ainda maior no Rio de Janeiro. A fila de espera por leitos de UTI saltou de 81 pessoas no domingo (2) para 129 na segunda-feira (3). Um aumento de 59% em um dia.

    Leitos fechados na capital do estado

    No mesmo momento em que o Rio de Janeiro registra uma alta na procura por vagas, o Hospital Municipal Albert Schweitzer, localizado na Zona Oeste da capital, teve 77 leitos bloqueados. A informação consta no Censo Hospitalar Público da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 

    A prefeitura alegou problemas na gestão da antiga OS. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que os leitos começariam a ser reabertos gradativamente a partir de sábado (1º), data que a nova organização assumisse a administração do hospital. No entanto, nenhum leito foi reaberto até o momento.