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    ‘Não recomendamos misturar vacinas contra a Covid-19’, diz Reino Unido

    Orientação do governo foi atualizada esta semana para dizer que o intercâmbio das vacinas Covid-19 era uma opção “razoável”

    Vacinação no Reino Unido contra o novo coronavírus
    Vacinação no Reino Unido contra o novo coronavírus Foto: Reuters

    Arnaud Siad e Sharon Braithwaite da CNN

    A mistura de diferentes vacinas contra a Covid-19 não é recomendada, segundo a chefe de imunizações do departamento de Saúde Pública da Inglaterra, doutora Mary Ramsay, no sábado.

    A declaração foi dada depois que a orientação do governo foi atualizada esta semana para dizer que o intercâmbio das vacinas Covid-19 era uma opção “razoável”.

    “Não recomendamos misturar as vacinas de Covid-19. Se a sua primeira dose foi da vacina da Pfizer, você não deve receber a vacina AstraZeneca como segunda dose e vice-versa”, disse Ramsay.

    “Pode haver ocasiões extremamente raras em que a mesma vacina não está disponível, ou quando não se sabe qual vacina o paciente recebeu. Todo esforço deve ser feito para dar a mesma vacina, mas quando isso não for possível, é melhor dar uma segunda dose de outra vacina do que nenhuma”, acrescentou.

    Ramsay esclareceu a posição do Reino Unido sobre a mistura de vacinas após uma atualização do manual de vacinas do governo ser publicada em 31 de dezembro.

    O que a orientação atualizada diz? A orientação de quinta-feira (31) afirmava que, se a mesma vacina não estiver disponível, ou se o primeiro produto recebido for desconhecido, “é razoável oferecer uma dose do produto disponível localmente para completar o cronograma”.

    “É preferível fazer assim se o indivíduo provavelmente estiver em alto risco imediato ou se for considerado improvável que compareça novamente”, acrescentou.

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    Quais vacinas o Reino Unido está usando? O Reino Unido autorizou o uso emergencial da vacina da Pfizer/BioNTech em 2 de dezembro e da vacina da Universidade Oxford/AstraZeneca em 30 de dezembro.

    A orientação recomenda que ambas as vacinas sejam administradas em duas doses, com um mínimo de 21 dias de intervalo para Pfizer/BioNTech e 28 dias para AstraZeneca. A proteção de longo prazo é fornecida pela segunda inoculação.

    As diretrizes do Reino Unido contradizem a abordagem dos EUA para as duas vacinas autorizadas no país até agora, da Pfizer/BioNTech e da Moderna.

    O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA observaram que as vacinas contra a Covid-19 autorizadas “não são intercambiáveis entre si ou com outros produtos de vacina de Covid-19” e que “a segurança e eficácia de uma série de produtos misturados não foram avaliadas. Ambas as doses da série devem ser concluídas com o mesmo produto”.

    O CDC acrescenta que “se duas doses de diferentes produtos de vacina de mRNA contra a Covid-19 forem administradas inadvertidamente, nenhuma dose adicional de qualquer produto é recomendada neste momento”.

    (Texto traduzido, clique aqui para ler o original em inglês).