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    Embaixadora interina do Reino Unido visita Pazuello e se diz otimista com vacina

    Natália André, da CNN, em Brasília

    A embaixadora interina do Reino Unido, Liz Davidson, afirmou que está otimista com o futuro em relação à vacina de Oxford. Ela visitou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nesta terça-feira (15) para falar sobre o novo coronavírus e o SUS.

    “Fico muito contente com os resultados dos ensaios clínicos, que contaram com o Brasil. E, agora, é a fase para as agências reguladoras. Para sabermos quando os países vão conseguir receber essas doses”, afirmou Davidson. 

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    A embaixada vem fazendo a ponte do Brasil com a Universidade de Oxford e a farmacêutica inglesa AstraZeneca nas negociações. De acordo com a interina, o acordo do recebimento das primeiras 15 milhões de doses, das 100 milhões, continua em pé. 

    Sobre quando o Plano Nacional de Imunização pode entrar em vigor, ela disse que é preciso esperar as reguladoras.

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    O ‘SUS do Reino Unido’

    O Brasil participa de um programa do governo do Reino Unido, o “Global Better Health Programme”, que pretende fortalecer o SUS, o sistema de saúde básica, especialmente em relação ao uso de dados. 

    De acordo com Davidson, nada tem a ver com a pandemia. Essas conversas já aconteciam antes e o programa vai se perpetuar para depois. Com a ação, o Brasil receberá £ 3 milhões, o equivalente a R$ 50 milhões.

    O Reino Unido também tem um sistema único e público de saúde. É o NHS (National Health Service). Ele existe há 72 anos e é pago por 66 milhões de britânicos. Muito se falou dele durante a pandemia, por causa do primeiro-ministro, Boris Johnson, que teve a doença e ficou internado na UTI de um dos hospitais do NHS por uma semana.

    Em uma de suas redes sociais, Johnson disse que não tinha palavras para descrever a sua gratidão pela existência do NHS. 

    “O NHS é o coração pulsante do nosso país. É o melhor que esse país tem. É invencível. É potencializado pelo amor. (…) O NHS salvou a minha vida, sem dúvida”, falou.

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