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    Iniciativa privada não consegue resolver falta de insumo para vacina, diz médica

    Diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Melissa Palmieri defende a continuidade da vacinação de grupos prioritários contra a Covid

    Produzido por Vinícius Tadeu*, da CNN, em São Paulo

    Diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a médica Melissa Palmieri afirmou, em entrevista à CNN, que a escassez de insumos para a fabricação de vacinas é o principal empecilho para a imunização contra a Covid-19 no país.

    “Se o nosso principal problema mundial é a falta de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo]) para confecção de vacinas, o que a iniciativa privada nesse momento iria trazer [para o Brasil]? O produto está escasso no mundo”, disse Palmieri. 

    Mais de 25 milhões de brasileiros receberam, pelo menos, a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Porém, o número é considerado baixo, já que o Brasil tem cerca de 77 milhões de pessoas consideradas do grupo prioritário. Por isso, a especialista defende a continuidade da vacinação nas pessoas classificadas com maior risco para a Covid-19.

    Profissional de saúde prepara dose da vacina da AstraZeneca contra Covid-19
    Profissional de saúde prepara dose da vacina da AstraZeneca contra Covid-19
    Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters

    “Temos que priorizar os grupos selecionados, aqueles que têm risco de sobrecarregar os sistemas de saúde. No momento que conseguirmos [imunizar] esses grupos de maior risco, podemos deflagrar o processo para empresários, assim como acontece nas campanhas de gripe anualmente. Empresas em que a maioria dos funcionários não está contemplada em grupo de prioridade para a vacina da gripe conseguem contratar serviços de imunização privada depois”, detalhou.