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    Anvisa esclarece que medição de temperatura pela testa não causa danos à saúde

    Agência Nacional de Vigilância Sanitária explica que termômetros infravermelhos não emitem radiação

    Profissional de saúde afere temperatura de passageiro em ônibus em Belo Horizonte
    Profissional de saúde afere temperatura de passageiro em ônibus em Belo Horizonte Foto: Adão de Souza/PBH (4.jun.2020)

    Bia Gurgel, da CNN, em São Paulo

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclareceu que são falsas as informações que circulam nas redes sociais de que o uso de termômetros infravermelhos traria riscos aos seres humanos. Segundo a agência, circula pela internet o boato de que os termômetros, quando direcionados para a testa, fazem mal à região da glândula pineal (localizada na parte central do cérebro e responsável pela produção de hormônios).

    Além do uso do equipamento ser inofensivo à saúde, o órgão informou, ainda, que “esses produtos não emitem radiação, somente captam o calor emitido pelo corpo humano na forma de radiação infravermelha”.

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    Conforme o neurocirurgião Fernando Gomes explicou no quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, a glândula pineal é uma estrutura que fica numa região profunda da cabeça, bem no meio e protegida pelo couro cabeludo, pelo crânio e muito tecido cerebral. “Então o termômetro não teria a capacidade de, seletivamente, ir lá e destruir a glândula pineal”, explicou.

    A Anvisa acrescentou que a testa é o local indicado para garantir a precisão da medida da temperatura. “O uso do termômetro infravermelho para medir a temperatura corporal em outra parte do corpo pode levar a erro de leitura, a não ser que tal procedimento esteja explícito no manual do produto”, explicou a agência.