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    Após duas doses, vacinas da Sinopharm têm mais de 70% de eficácia, diz estudo

    Um dos imunizante foi incluído no Covax Facility, o programa global de fornecimento de vacinas para países pobres; OMS aprovou o uso emergencial neste mês

    Reuters

    Duas vacinas contra a Covid-19 da Sinopharm, da China, mostraram mais de 70% de eficácia contra casos sintomáticos, de acordo com o primeiro resultado detalhado de um grande estudo em estágio final publicado nesta quarta-feira (26).

    Ainda não está claro quanta proteção elas fornecem contra casos graves ou assintomáticos.

    A vacina desenvolvida por uma subsidiária da Sinopharm, sediada em Wuhan, foi 72,8% eficaz contra a Covid-19 em pacientes sintomáticos pelo menos duas semanas após a segunda dose, com base em resultados provisórios, mostrou o estudo revisado por pares publicado no Journal of the American Medical Association nesta quarta-feira (26).

    A taxa revelada pelo estudo é um pouco melhor do que a taxa de 72,5% anunciada em um comunicado da empresa em fevereiro.

    Outra vacina desenvolvida por um instituto ligado ao Sinopharm com sede em Pequim, que neste mês obteve a aprovação para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mostrou eficácia de 78,1%, revelou o estudo. Com isso, a vacina foi incluída no Covax Facility, o programa global de fornecimento de vacinas para países pobres.

    As análises foram baseadas em cálculos de 142 casos sintomáticos em um estudo envolvendo mais de 40 mil participantes, sendo 26 imunizados com a vacina da unidade de Wuhan e 21 com a vacina da unidade de Pequim, disse o relatório.

    “Houve apenas 2 casos graves de Covid-19 entre os participantes, então conclusões sobre a prevenção de casos graves não podem ser feitas”, revelou a publicação.

    “O estudo não pôde abordar a questão de se as vacinas previnem contra a infecção assintomática, o que requer vigilância formal em todo o estudo por meio de testes virológicos e sorológicos”, disse o documento.

    O ensaio, conduzido em países como os Emirados Árabes Unidos e Bahrein, não recrutou mulheres grávidas e menores de 18 anos, enquanto os dados eram insuficientes para idosos e pessoas com doenças crônicas, disseram os pesquisadores. Dados de outros centros de estudos no Egito e na Jordânia serão incluídos na análise final, disseram os pesquisadores. 

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