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    O Grande Debate: Prioli e Abduch discutem pronunciamento de Bolsonaro

    Gabriela e Tomé – que substitui Caio Coppolla, em licença médica – também discutem sobre quarentena e economia em meio à pandemia

    Da CNN, em São Paulo

     

    O pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em cadeia nacional de rádio e TV foi alvo de críticas nesta terça-feira (24) de autoridades do Congresso Nacional, governadores e nas redes sociais. Em sua fala, Bolsonaro minimizou a gravidade da doença — que chamou de “gripezinha” — e questionou a eficácia de algumas ações dos governadores de alguns estados.

    As novas críticas vêm na véspera de uma reunião de Bolsonaro com governadores da região Sudeste, entre eles o paulista João Doria (PSDB) e o fluminense Wilson Witzel (PSC), dois dos que determinaram amplas medidas de restrição de circulação. Doria e Witzel, de um lado, e Bolsonaro, de outro, têm trocado farpas publicamente nos últimos dias.

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    No Grande Debate desta quarta-feira (25), Gabriela Prioli e Tomé Abduch — que substitui Caio Coppolla, afastado por recomendação médica — discutem o pronunciamento de Bolsonaro, sua repercussão no Congresso Nacional e nas redes sociais, além do impacto da quarentena na economia durante a pandemia da doença.

    Gabriela argumentou que as autoridades de saúde precisam ser ouvidas. Entretanto, criticou as trocas de farpas do governo federal e a falta de comunicação clara. “Eu não posso como comentarista, dar orientação às pessoas sobre o que elas têm que fazer. Eu insisto muito aqui que a gente não pode tirar o protagonismo das autoridades de saúde na decisão de como lidar com o coronavírus”, afirmou. “Sobre a questão da economia, eu venho falando a semana toda que o governo federal deve apresentar um plano coeso e que não deve apresentar apenas medidas de enfrentamento do problema naquilo que se refere à saúde, mas também no enfrentamento do problema na esfera econômica”, conclui, ao defender um plano de renda emergencial para pessoas em situação de maior vulnerabilidade.

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    Tomé concordou com a necessidade de uma comunicação mais eficiente, mas elogiou as medidas tomadas pelo presidente da República. “Acredito muito que há muitas pessoas competentes no governo e foram colocadas pelo nosso presidente. Não sei o que nós teríamos se não fosse este presidente. Se estivéssemos passando por essa situação com o Haddad e aquela turma toda que assaltou o Brasil. Então precisamos ter equilibrio neste momento. Para não ouvir somente o que se fala, mas atitudes que estão sendo tomadas. O Brasil vai sair dessa, Deus está do nosso lado e Deus é brasileiro, tenho certeza disso. A nossa união neste momento vai trazer o conforto para passarmos por isso da melhor maneira possível.”

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