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    Reabertura de salões de beleza e comércio de rua é antecipada no Rio

    Estabelecimentos de beleza terão de agendar atendimentos e não poderão ter clientes na sala de espera

    Isabelle Saleme e Camille Couto, da CNN, , no Rio de Janeiro

    Salões de beleza e comércio de rua vão poder reabrir a partir deste sábado (27) no Rio de Janeiro, mas com o horário restrito, entre 11h e 17h. Algumas exigências também foram feitas, como atuar apenas com um terço da capacidade. No caso dos salões, o agendamento será necessário e a sala de espera não poderá ter clientes. Além disso, os estabelecimentos não poderão servir bebidas e alimentos e o atendimento só poderá ser feito por um profissional de cada vez. Serviços como depilação, massagem e maquiagem ainda não estão liberados. A decisão de adiantar a reabertura dos setores foi tomada depois da reunião do conselho científico da prefeitura na manhã desta sexta, mas foi anunciada apenas no fim da tarde, durante uma entrevista coletiva.

    De acordo com o plano original de flexibilização, esses estabelecimentos poderiam reabrir somente no dia 2 de julho, quando começa a terceira fase do planejamento de retomada da cidade do Rio. Para o início do mês que vem continua prevista a reabertura de academias de ginástica, com capacidade limitada e mediante agendamento de clientes; e de bares e restaurantes, também obedecendo o distanciamento social e atuando com metade da lotação. No primeiro momento, não será permitida a música ao vivo e o horário de funcionamento será restrito até as 23h.

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    No que tange a educação houve alterações no plano inicial. O prefeito Marcelo Crivella anunciou que as escolas particulares poderão reabrir apenas caso os professores concordem. A retomada ainda será discutida com o setor mas deve acontecer entre os dias 10 e 15 de julho, para todas as séries. As escolas públicas seguem fechadas até agosto, pelo menos.

    Segundo a prefeitura, a antecipação da reabertura do comércio e dos salões de beleza foi possível por causa da diminuição das curvas de contágio e pela melhor capacidade da rede pública de atender pacientes.

    Desde o lançamento do plano de reabertura, implementado no Rio, no dia 2 de junho, a Fecomércio vem tentando para a antecipação da reabertura do comércio de rua, principalmente depois da liberação dos shoppings. Dados da federação dão conta de que o setor sofreu muito com a crise econômica. O Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) apurou que, até 10 de maio, 33,1% dos empresários do setor de comércio e serviços tinham demitido algum funcionário. São aproximadamente 182 mil desempregados. Além disso, a estimativa é de que 40% das empresas do setor, que empregam de 1 a 9 funcionários, vão fechar em definitivo no estado do Rio de Janeiro por causa da pandemia.

    Superfaturamento de produtos

    O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, chamou de balela o relatório do Tribunal de Contas do Município, que aponta para o sobrepreço nas compras da prefeitura por causa da pandemia do novo coronavírus. Segundo o documento, a prefeitura pagou quase R$ 157 milhões a mais por remédios e equipamentos de proteção contra a Covid-19.

    No entanto, o prefeito argumenta que o levantamento comparou os preços pagos pela prefeitura com os valores praticados em janeiro, antes da pandemia. E que depois da doença se alastrar, os preços aumentaram. Ainda de acordo com Crivella, o Rio de Janeiro pagou mais barato em diversos itens do que os estados de São Paulo e Paraná.

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