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    ‘Queremos tratamento igualitário entre escolas públicas e privadas’, diz Abepar

    Instituição defende que não está pedindo a antecipação das aulas para o setor educacional privado

    Em entrevista à CNN na manhã desta quinta-fira (25), Arthur Fonseca Filho, diretor da Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar), disse que as escolas particulares de São Paulo estão em busca de diálogo para que se tenha tratamento igualitário entre elas e as escolas públicas durante o processo de volta às aulas anunciadas pelo governo do Estado na quarta-feira (24). 

    O secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares da Silva, rejeitou a possibilidade de permitir que as escolas particulares retornem às aulas presenciais antes das públicas, como desejado pelo sindicato que representa os estabelecimentos de ensino.

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    “Nossas escolas, a Abepar e eu próprio não estamos reinvindicando um tratamento diferenciado entre escolas públicas e privadas. O que se pretende é colaborar na elaboração do plano para a efetiva regionalização e segmentação da volta das escolas, como acontece em outros setores da economia”, explicou Arthur Fonseca.   

    Ele afirmou que não há justificativa para um tratamento diferenciado entre as escolas e que eles não buscam antecipação do cronograma.

    “O que nós queremos dialogar com a secretaria é um tratamento igualitário entre as escolas privadas e públicas, mas não necessariamente como ficou no plano. Escolas desde a educação infantil até o ensino superior só voltam quando todas as regiões de saúde do estado estiverem na zona amarela depois de 24 dias. Esse é um tratamento diferenciado para o setor escolar, e isso não se justifica. Não estamos conversando sobre a antecipação, mas sobre critérios diferentes do que aqueles que foram divulgados.”, acrescentou.

    Questionado sobre como garantir a segurança dos alunos e professores durante a retomada gradual das aulas, Arthur afirmou que seguir os protocolos será fundamental neste processo. 

    “Essa garantia, dentro dos padrões atuais, é respeitando todos os protocolos que a saúde decidir. Ninguém do setor educacional pretende antecipar as decisões dos órgãos de saúde. Ninguém pode antecipar nada. Autorizado o retorno ou funcionando a região na fase amarelo, respeitadas as medidas restritivas, aquelas escolas da região estão preparadas para dar atendimento às exigências dos protocolos”, finalizou.