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    PM detém 17 pessoas e apreende ingredientes de coquetel molotov em SP

    Polícia trabalha para evitar o encontro de grupos pró e contra o presidente Jair Bolsonaro

    Pedro Duran da CNN , em São Paulo

    A Polícia Militar de São Paulo deteve 17 pessoas em ocorrências relacionadas com as manifestações que estão sendo realizadas na capital paulista, neste domingo (7).

    Entre eles, sete são defensores da causa “Vidas Negras Importam”, mas se aproximavam da Paulista, espaço reservado para os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Entre eles há um menor de idade que foi apreendido.

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    Para conduzir o grupo, a Polícia Militar se baseia na decisão judicial da última sexta-feira (5) proibindo que os dois grupos se encontrassem. O pedido foi feito pelo governo de São Paulo, depois de ter fracassado na negociação para que as manifestações dos grupos fossem em dias opostos.

    Na esquina da Rua Augusta com a Av. Paulista, outras três pessoas foram detidas. Duas delas estavam com itens que servem como ingredientes para coqueis molotov: garrafas de vidro, gasolina, óleo de cozinha e na mochila levavam também uma barra de madeira. A terceira pessoa xingou os policiais no momento da abordagem e foi conduzida por desacato à autoridade, segundo a Polícia.

    Mais três pessoas foram detidas na Rua da Consolação com artefatos para produzir coquetel molotov.

    Bloqueios preventivos

    Inicialmente não havia a previsão de bloquear o trânsito em nenhum ponto, mas a Polícia Militar acabou montando um bloqueio no acesso da Av. Paulista pela Praça do Ciclista para impedir a entrada de um grupo de cerca de trinta pessoas de um partido político de oposição ao presidente Jair Bolsonaro.

    Na região da Paulista foram instalados controles de acesso pra garantir que as pessoas não entrem no perímetro da manifestação com objetos perigosos. O controle é feito com o apoio da Guarda Civil Metropolitana e grades de metal.

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