Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Prefeitura de SP bloqueia acesso a ciclofaixas de lazer por tempo indeterminado

    Determinação se deve à prorrogação da "fase emergencial" em todo o Estado e aos "indicadores da pandemia" da covid-19 na cidade

    Prefeito Bruno Covas em ciclofaixas na capital paulista (19.jul.2020)
    Prefeito Bruno Covas em ciclofaixas na capital paulista (19.jul.2020) Foto: CNN Brasil

    Por Priscila Mengue, do Estadão Conteúdo

     A Prefeitura de São Paulo divulgou neste sábado, (27) ter suspenso o funcionamento das ciclofaixas de lazer por tempo indeterminado. Segundo um comunicado emitido pela gestão Bruno Covas (PSDB), a determinação se deve à prorrogação da “fase emergencial” em todo o Estado e aos “indicadores da pandemia” da covid-19 na cidade.

    “A ciclofaixa de lazer não será ativada neste domingo (28/3) e permanecerá suspensa por prazo indeterminado”, diz o comunicado. Nesta semana, a Prefeitura havia divulgado que as ciclofaixas de lazer funcionariam apenas nos domingos e na Sexta-Feira da Paixão durante o feriadão antecipado na cidade, que começou na sexta-feira, (26) e se estende até a Páscoa.

    Essas intervenções normalmente ocupam uma pista no entorno de áreas de lazer da cidade, como as Avenidas Paulista e Sumaré e o entorno dos parques Ibirapuera e do Povo, dentre outros, nos domingos e feriados.

    Segundo balanço da Secretaria Municipal da Saúde de sexta, a cidade tem 701.225 casos e 21.074 óbitos pelo novo coronavírus confirmados. Na rede municipal, a ocupação é de 91% em UTI e de 82% em leitos clínicos, totalizando 2.285 internados.

    Além disso, na Grande São Paulo, a média calculada pelo governo estadual com leitos das redes privada, pública e filantrópica aponta 92,3% de ocupação na UTI e de 87,9% de leitos clínicos. Na sexta, o governo João Doria (PSDB) prorrogou a “fase emergencial” até 11 de abril.

    Também na sexta, a gestão Covas divulgou um estudo sobre a predominância da variante P.1 do novo coronavírus (primeiramente identificada em Manaus) na cidade.

    O resultado do levantamento motivou uma mudança de protocolo, que agora indica que pessoas com sintomas respiratórios da doença há três dias procurem atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).