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    Pela primeira vez, Sudeste registra mais mortes do que nascimentos em um mês

    Dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil)

    Lucas Janone, , da CNN, no Rio de Janeiro

    O Sudeste brasileiro teve, pela primeira vez na história, um mês com mais mortes do que nascimentos, de acordo com os dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). Com cerca de 85 milhões de habitantes, a região regitrou, até esta sexta-feira (30), 81.525 óbitos e 76.508 nascimentos.

    Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo puxaram o indicador negativo na região sudeste, totalizando 5.580 mortes a mais do que nascimentos. Em Minas Gerais, com apenas 41 nascimentos a mais do que óbitos, também pode registrar este fenômeno pela primeira vez.

    O Espírito Santo conseguiu, ainda que por uma margem cada vez mais reduzida de diferença, manter um maior número de nascimentos do que de óbitos. Foram 3.974 nascidos vivos e 3.697 falecimentos.

    A população brasileira nunca deixou de crescer, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na virada para o século XX, o país contabilizava 17,4 milhões de brasileiros. Atualmente, são 212.9 milhões de pessoas.

    Além do Sudeste e dos dois Estados com mais óbitos do que nascidos na região, o Rio Grande do Sul também registrou um maior número de mortes do que nascimentos em abril.

    Entre as capitais brasileiras, nove viram os óbitos superarem o número de nascidos vivos, sendo que em quatro delas isso ocorre pela primeira vez desde o início da série história, em 2003: São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Vitória (ES). As outras seis, Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Belo Horizonte (MG), já haviam registrado este fenômeno em meses anteriores.

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