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    Mesmo em feriado, isolamento social em SP segue distante da meta do governo

    Adesão à quarentena foi de 57% na sexta-feira santa, abaixo da meta de 70%; governador João Doria diz que pode instituir multa caso patamar não supere os 60%

    Movimento no viaduto do Chá, em São Paulo, durante quarentena contra pandemia do coronavírus
    Movimento no viaduto do Chá, em São Paulo, durante quarentena contra pandemia do coronavírus Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

    O sistema de monitoramento do governo de São Paulo identificou que o percentual de isolamento social no estado na sexta-feira (10) foi de 57%. É uma taxa mais alta do que os 47% registrados na quinta, mas com a necessária ponderação de que tratou-se de um feriado, enquanto a véspera era um dia útil.

    A adesão ideal para controlar a disseminação do novo coronavírus é de 70%, segundo o infectologista David Uip, coordenador do centro de contingência do coronavírus em São Paulo. Segundo o governo estadual, “se a taxa continuar baixa, o número de leitos disponíveis no sistema de saúde não será suficiente para atender a população”.

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    Na quinta-feira, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que se o índice de isolamento não subir para um percentual entre 60% e 70% neste final de semana, o estado adotaria medidas mais rígidas a partir de segunda-feira (13) para que as pessoas fiquem em casa, como multas e prisão.

    De acordo com dados desta sexta (10) do Ministério da Saúde, São Paulo lidera o ranking de casos de COVID-19 no Brasil, com 8.216 mil ocorrências e 540 mortes.

    Sistema

    Batizado de SIMI, sigla para sistema de monitoramento inteligente, o projeto é um acordo do estado com as operadoras Vivo, Claro, Oi e TIM. O sistema analisa dados dos aparelhos celulares para indicar tendências de deslocamento e medir a adesão proporcional à quarentena por região.

    Segundo o governo paulista, as informações são analisadas em conjunto, “sem desrespeitar a privacidade de cada usuário”.