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    ‘No final, vândalos quiseram estragar a festa’, diz secretário da PM sobre atos

    O secretário-executivo da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Álvaro Batista Camilo, avaliou ação da PM em atos em São Paulo

    O secretário-executivo da Polícia Militar (PM) de São Paulo, Álvaro Batista Camilo, falou à CNN, nesta segunda-feira (8), sobre os atos de domingo (7) na cidade. Na avaliação dele, os policiais agiram contra “vândalos” (como classificou), que “quiseram estragar a festa da democracia” no final do dia de manifestações pacíficas.

    “Foi um dia inteiro muito bom e pacífico. A polícia garantiu que todos se manifestassem, mas, infelizmente, no finalzinho, alguns vândalos quiseram estragar a festa da democracia, que é a manifestação pública”, afirmou. 

    De acordo com o comandante, foram 100 manifestantes na avenida Paulista, onde se reuniram os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e 3 mil no Largo da Batata, onde se concentraram os contrários a Bolsonaro.

    Policiais dispersam manifestantes em São Paulo (07.jun.2020)
    Policiais dispersam manifestantes em São Paulo (07.jun.2020)
    Foto: Reprodução/CNN

    Camilo lamentou as depredações ocorridas ao final do ato que partiu do Largo da Batata e informou que 32 pessoas foram detidas durante a intervenção dos policiais. Ele voltou a afirmar que “a polícia não tem lado”.

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    O secretário ainda explicou o uso da força em manifestações, que é citada em “manuais internacionais do controle das multidões”, como afirmou ele. “Em um primeiro momento, você verbaliza e tenta conversar. No segundo, você usa a dissuasão, lembrando que a polícia não tem lado – ela está ao lado do cidadão, não é pró ou contra os governos. Depois ele começa a evoluir e pode ir para as munições químicas, que é para dispersar as pessoas e parar o vandalismo, que aconteceu na cidade, infelizmente”, esclareceu.

    “Na sequência teriam mais etapas da progressão da força, mas não precisou”, acrescentou.

    Ele finalizou dizendo que “a polícia só vai agir se houver a quebra da ordem”, e a força foi usada não contra “manifestantes e pessoas de bem”, mas “contra vândalos que queriam destruir patrimônio privado”. “Normalmente há essa pré-disposição de vândalos no final das manifestações. A polícia fez as detenções e eles responderão por isso”, concluiu.

    (Edição: Sinara Peixoto)

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