Ministério da Saúde lista recomendações para se proteger dos riscos do calor extremo
Cuidados são necessários em meio a onda de calor extremo que o brasil enfrenta; em algumas regiões do país, é possível que a temperatura chegue até os 45ºC
O Ministério da Saúde vai divulgar ainda nesta quarta-feira (20) recomendações para a população se proteger dos riscos do calor extremo que atinge o país nesta semana.
A CNN apurou que a pasta prepara um material que alerta sobre os cuidados necessários.
Vários estados do Brasil estão sob alerta para uma onda de calor sufocante. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso meteorológico especial de nível laranja, que indica perigo, na segunda-feira (18). Ele é válido até sexta-feira (22).
Segundo previsão do Inmet, os termômetros devem se aproximar dos 40ºC. Em algumas regiões, é possível que a temperatura chegue até os 45ºC. O Centro-Oeste é a região que deve ser mais afetada.
Além das altas temperaturas, os índices baixos de umidade relativa do ar também devem predominar no país.
Veja algumas das recomendações do Ministério da Saúde
- Usar protetor solar;
- Evitar a exposição direta ao sol, em especial, entre às 10 e às 16 horas;
- Usar chapéus e óculos escuros;
- Proteger as crianças com chapéu de abas;
- Usar roupas leves e que não retêm calor;
- Diminuir os esforços físicos e repousar frequentemente em locais à sombra, frescos e arejados.
A pasta reforçará ainda a necessidade de aumentar a ingestão de água ou de sucos de frutas naturais e fazer refeições leves e pouco condimentadas.
“No período de maior calor, tomar banho com água ligeiramente morna. Evitar mudanças bruscas de temperatura”, recomenda.
O ministério indica que a população evite a entrada do calor em casa, fechando cortinas e/ou janelas mais expostas ao calor, além de facilitar a circulação do ar.
Evitar a permanência de crianças, pessoas doentes, idosos ou animais em veículos expostos ao sol é outra recomendação da pasta.
Seminário com Mercosul
Na terça-feira (19), o ministério realizou um seminário que reuniu especialistas e representantes de diversos países do Mercosul para discutir os impactos do fenômeno El Niño na saúde pública.
No Brasil, as consequências do “El Niño” vão de seca, incêndios florestais e aumento das temperaturas até variações nos padrões de chuva.
“As previsões indicam que se trata de um evento de curta duração, com maior intensidade prevista para os meses de agosto de 2023 a fevereiro de 2024, com base nos dados disponíveis até o momento”, afirmou a pasta.
Capitais registram recorde de calor do ano no inverno:
Durante o evento, o consultor de Emergências da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Rodrigo Frutuoso, chegou a comentar sobre a preocupação da entidade em relação ao Brasil.
“Recentemente, testemunhamos emergências devido a incêndios no Amazonas e enfrentamos notícias de ondas de calor extremas, com temperaturas de 40 a 45 graus. Isso destaca a permanência das mudanças climáticas e a necessidade de nos adaptarmos a esse novo cenário”, afirmou.
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