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    Criança de 5 anos morre após cair de prédio no Recife

    Miguel Otávio tinha sido levado pela mãe, uma doméstica, ao trabalho. Ele caiu do 9º andar no momento em que estava sob os cuidados da patroa dela

    Vista do complexo de prédios onde Miguel Otávio morreu após cair do 9º andar
    Vista do complexo de prédios onde Miguel Otávio morreu após cair do 9º andar Foto: Pedro de Paula - 4.jun.2020/Código19/Estadão Conteúdo

    Fabrizio Neitzke, da CNN em São Paulo

    O garoto Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, morreu após cair do nono andar de um prédio conhecido como “Torres Gêmeas” no bairro São José, em Recife, na última terça-feira (2). Segundo a investigação preliminar da Polícia Civil, a queda ocorreu quando a mãe do menino, que trabalhava como empregada doméstica em um dos apartamentos, teria descido com o cachorro de sua patroa, deixando Miguel aos cuidados dela.

    A Polícia Civil confirmou que uma mulher foi presa em flagrante por homicídio culposo e que foi solta após pagar fiança de R$ 20.000, mas não divulgou a identidade da moradora.

    De acordo com a Polícia Militar, a queda aconteceu por volta das 13 horas. Miguel foi socorrido ainda com vida por um médico morador do edifício e encaminhado em ambulância para o Hospital da Restauração, mas não resistiu.

    Embora o acidente tenha ocorrido no nono andar, a mãe de Miguel trabalhava em um piso diferente. O delegado responsável pelo inquérito, Ramon Teixeira, disse que imagens de câmeras de segurança do prédio mostram a criança subindo no elevador e indo até o nono andar, procurando pela mãe. O menino teria se dirigido à área onde se encontravam os condensadores dos ares-condicionados, que não tinham nenhuma tela de proteção, de onde acabou caindo.

    Segundo Teixeira, a patroa foi autuada por, no momento do acidente, ter responsabilidade legal sobre Miguel.

    “A responsabilidade legal, naquela circunstância, temporariamente jazeria sobre a empregadora. A criança, filha de sua funcionária, permaneceu na sua unidade sob sua responsabilidade. Ela tinha o poder e dever naquele caso de cuidar daquela criança e impedir a ocorrência do trágico resultado”, disse o delegado.