Sem desfile: como serão as celebrações de 7 de setembro em 2020
Às 10h, presidente Jair Bolsonaro acompanhará hasteamento da bandeira e apresentação da esquadrilha da fumaça no Alvorada; às 20h, fará pronunciamento à Nação
Em substituição ao tradicional desfile do Dia da Independência, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participa, na manhã desta segunda-feira (7), de um evento fechado no Palácio da Alvorada.
A versão enxuta da cerimônia de 7 de Setembro contará com o hasteamento da bandeira nacional e uma breve apresentação da esquadrilha da fumaça por cerca de dez minutos. Às 20h, um pronunciamento gravado de Bolsonaro será veiculado em cadeia nacional de rádio e TV.
Para o evento da manhã, às 10h, em frente ao Alvorada, foram convidadas algumas das principais autoridades de Brasília, como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, além de ministros de Estado e chefes das Forças Armadas.
Segundo a assessoria de Maia, no entanto, o parlamentar não poderá participar porque estará no Rio no horário do evento. No ano passado, ele também não compareceu, porque estava em viagem ao Catar.
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Toffoli e Alcolumbre devem prestigiar a solenidade organizada pelo governo. De acordo com a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência (Secom), devem participar da cerimônia apenas as autoridades convidadas e a imprensa.
Há um mês, o Ministério da Defesa determinou o cancelamento do desfile cívico e militar deste ano. Em portaria, o órgão destacou que, em razão da pandemia de Covid-19, não é recomendável pelas autoridades sanitárias a promoção de eventos que possam gerar aglomerações de público.
“Em consequência, de acordo com as coordenações realizadas com a Presidência da República, determino aos comandantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira que orientem suas respectivas Forças para se absterem de participar de quaisquer eventos comemorativos alusivos ao supracitado evento como desfiles, paradas, demonstrações ou outras que possam causar concentração de pessoas”, diz a norma editada em agosto.
No ano passado, Bolsonaro usou a data para tentar melhorar sua imagem e reagir a pesquisas que mostravam aumento da reprovação de sua gestão. Na véspera, ele conclamou as pessoas a saírem de verde e amarelo nas ruas, em uma demonstração de apoio. Nos últimos dias, o presidente tem citado mais o termo “patriotismo” em seus discursos.