Servidora e empresário são suspeitos de fraude em compras para a saúde no AP
Investigações apontam que servidora da Secretaria de Saúde do estado recebeu dinheiro para acelerar liberação de pagamentos para empresário
![Um dos alvos da Operação Virus Infectio é uma servidora da Secretaria de Saúde do Amapá, que teria recebido valores indevidos de empresário Um dos alvos da Operação Virus Infectio é uma servidora da Secretaria de Saúde do Amapá, que teria recebido valores indevidos de empresário](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/06/5838_FE4C41E35EC590F2.jpeg?w=1220&h=674&crop=1&quality=50)
A Polícia Federal faz uma operação, na manhã desta sexta-feira (29), que apura desvios de recursos públicos na sáude do Amapá. Segundo a corporação, a 2ª Fase da Operação Virus Infectio, busca desarticular uma organização criminosa que fraudou licitações no estado e desviou verbas destinadas ao combate ao novo coronavírus.
A ação, realizada com o Ministério Público Federal (MPF), cumpre nove mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva na capital do estado, em Macapá. Uma servidora da Secretaria de Saúde do estado deve ser afastada do cargo
Após a 1ª fase da operação, em abril, foram constatados indícios de pagamento de propina, por parte de empresário, à servidora estadual, para agilizar trâmites burocráticos de liberação de verba.
Assista e leia também:
Suspeitas em ações contra Covid-19 mobilizam 6 operações da PF em menos de 1 mês
‘Ontem foi último dia triste’, diz Bolsonaro ao criticar inquérito e ação da PF
As investigações identificaram também que os pagamentos ocorriam através de transferências feitas, por meio de negócios do empresário, a um parente dessa funcionária pública.
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e por integrar organização criminosa. Se condenados, podem cumprir pena de até 20 anos de prisão.