Restaurantes do Rio se preparam para voltar a receber clientes
Estabelecimentos poderão reabrir na próxima quinta-feira, 2 de julho
Os lugares que antes eram os mais disputados serão os únicos disponíveis nos primeiros dias da retomada num restaurante famoso, no Jardim Botânico, na zona sul do Rio. A partir de quinta-feira (2 de julho), somente as mesas na varanda poderão ser usadas e, no máximo, por até cinco pessoas da mesma família. O espaçamento entre os clientes também aumentou: tudo para evitar aglomerações. Os funcionários vão se revezar em escalas e estão orientados a reforçar a limpeza com desinfetante e álcool em gel. Desde que começou a pandemia, o movimento do restaurante caiu 80%, apesar de manter o serviço de delivery.
O mesmo aconteceu com diversos outros bares e restaurantes do Rio. O SindRio estima uma queda de 31,6% entre janeiro e maio, na comparação com igual período de 2019. A atividade econômica foi a mais afetada pela pandemia na capital carioca, em termos de impacto sobre o mercado de trabalho formal. O setor o perdeu 11.541 postos de trabalho. Em seguida os hotéis tiveram menos 3.400 postos e comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, menos 3.000.
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A retomada dos bares e restaurantes faz parte da terceira fase do plano de flexibilização da prefeitura do Rio, a laranja. Também vão poder reabrir as academias de ginástica, com restrições de capacidade. Também poderiam voltar a funcionar os salões e as lojas de rua, mas o município preferiu antecipar a reabertura destes estabelecimentos para o último sábado.
No primeiro dia de funcionamento, a Subsecretaria de Vigilância Sanitária fiscalizou 78 locais. A ideia era verificar se estavam sendo cumpridas as medidas sanitárias previstas nos protocolos de prevenção a Covid-19, incluindo as chamadas “Regras de Ouro”. Em apenas um dia foram aplicadas 58 multas. Do total de infrações, quatro foram por ausência do uso de máscara por funcionários, nove por consumo local em bares e restaurantes ainda proibidos de servir, dez por aglomeração em portas de bares e em lojas de roupas, 11 por falta de limpeza em cozinhas e ausência de insumos de higiene como álcool em gel e sabão líquido e 24 por falta de licença sanitária.