Com reabertura parcial na capital, vice de SP pede ‘bom senso’ à população
"Não queremos repetir em São Paulo aquelas cenas que ocorreram no Rio”, disse o vice-governador Rodrigo Garcia à CNN
O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), disse ter “convicção” de que a população de São Paulo será bastante “parceira” e “terá um papel fundamental” na convivência com a pandemia de Covid-19 nas próximas semanas. “É preciso ter muito bom senso. Não queremos repetir em São Paulo aquelas cenas que ocorreram no Rio”, falou em entrevista à CNN.
Bares, restaurantes, salões de beleza e barbearias voltaram a funcionar na capital a partir desta segunda-feira (6), após o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), assinar o protocolo que determina as regras a serem seguidas para evitar aglomerações e contágio pelo novo coronavírus.
O horário de funcionamento de bares e restaurantes, por exemplo, deve ser de seis horas diárias, respeitando o limite das 17h, mas empresários do setor querem estender o horário de funcionamento para até 22h. Segundo Garcia, o governo do estado tem avaliado as demandas, mas afirmou que é preciso se preocupar primeiro com a saúde.
“É através desses protocolos e de um diálogo permanente com o Centro de Contingência que avaliamos e atendemos os pedidos dos setores, dentro da segurança que a saúde determina. Entendemos as demandas e as críticas como naturais, mas é importante lembrar que o estado de São Paulo procura preservar vidas e analisa caso a caso o que é possível [atender] no momento da epidemia e o que vai ter que aguardar mais algumas semanas”, falou.
Assista e leia também:
Inscrições para testes de vacina chinesa começam no dia 13 no Brasil, diz Doria
Em carta à OMS, cientistas dizem que coronavírus pode ser transmissível pelo ar
Esforços para frear Covid-19 podem causar 1 milhão de mortes por outras doenças
O vice-governador ainda lembrou que a epidemia no estado não acabou, mas está perdendo força na capital e a expectativa é que diminua no interior nas próximas semanas.
“As coisas podem voltar devagar ao normal, mas temos que ter muito cuidado para que não haja um [efeito] rebote aqui na cidade e no interior que faça a gente retroceder”, disse.
(Edição: Bernardo Barbosa)