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    Governadores pedem para Bolsonaro ‘compra firme’ da Coronavac

    Objetivo é que governo federal adquiria ou lote de 54 milhões de doses ou libere os governos estaduais para comprar diretamente o imunizante

    Basília Rodriguesda CNN

    O grupo de governadores que acompanha a compra de vacinas no Brasil pediu ao presidente Jair Bolsonaro que garanta a “compra firme” de Coronavac para todo país ou então que libere os estados para adquirirem diretamente o estoque de 54 milhões de doses que o governo federal se comprometeu, mas ainda não comprou.

    Pelo contrato com o Instituto Butantan, essa compra pode ser confirmada trinta dias depois da entrega do primeiro estoque da Coronavac, de 46 milhões de doses, o que ainda não ocorreu. Assim como o Butantan, os governadores avaliam que essa resposta deveria sair logo.

    Em carta encaminhada ao presidente da República, o Fórum Nacional de Governadores pede que além da compra total de doses, o governo federal apresente um cronograma de entrega das próximas doses, “o que possibilitaria aos estados e municípios maior capacidade de planejamento na vacinação”, diz o texto.

    Os governadores dizem também ainda não saberem como será a operação de entrega do lote de Coronavac recém habilitado pela Anvisa. Ao todo, 3,2 milhões de doses vão ser distribuídos no dia 3 de fevereiro, próxima quarta-feira. O presidente do Fórum, Welington Dias, pediu para que todos estados recebam até o dia 7 de fevereiro.

    Ao contrário do que estabelece o Ministério da Saúde até aqui, os governadores querem usar todas as doses da vacina de uma vez, para vacinar mais pessoas, e contar com a segunda dose mais à frente, ainda que esse produto não esteja pronto para garantir. “Além disso, solicito autorização do Ministério da Saúde para utilização das vacinas que, já disponibilizadas, se encontram reservadas para a segunda dose, a fim de ampliar as condições de atender toda a demanda programada para o público prioritário”.

     

    Em entrevista à CNN, o secretário executivo da Saúde, Élcio Franco, se manifestou contrário ao uso integral das doses que estão sendo disponibilizadas agora. A orientação é guardar a segunda dose para tomou a primeira já que todo mundo vem sofrendo problemas de abastecimento de vacinas.

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