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    Secretário de SP: Escola está aberta para quem não tem equipamento e o que comer

    Mesmo com o estado na fase vermelha, Rossieli Soares diz que unidades de ensino permanecerão abertas para receber alunos carentes que não têm internet em casa

    Jorge Fernando Rodrigues*

    Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (4), Rossieli Soares, secretário estadual de Educação de São Paulo, afirmou que as escolas vão continuar abertas “para quem precisa”, mesmo o estado entrando, a partir de sábado (6), para a fase vermelha do plano de contingência da pandemia de Covid-19. 

    “A educação é essencial. Desde o dia 17 de dezembro aqui em São Paulo foi declarado que, mesmo na bandeira vermelha, a escola não fecharia. Agora o que a gente tem dito é que sempre que a família puder e a criança conseguir desenvolver as atividades online neste momento, é preferível que fique obviamente em casa”, explicou Rossieli.

    “Mas a escola está aberta para quem precisa. Tem muita gente que não tem o que comer, não tem equipamento, como conectar, e o papel da escola é fundamental. E mesmo aquele que tem tudo em casa, muitas vezes, a metodologia [online] não funciona, especialmente para as crianças de idade mais tenra, [que estão no] processo de alfabetização, e até jovens que não conseguem se adaptar ao modelo de educação a distância, sem falar daqueles que precisam de rotina, de continuidade”.

    O secretário disse ainda ser a favor do uso da tecnologia, inclusive, no pós-pandemia. Ainda assim, porém, não substituirá a presença na escola. 

    “Acho que é um legado importante, que vai poder trazer coisas a mais. A gente evoluiu em inúmeras frentes”, avaliou.

    Fase vermelha: o que muda?

    O toque de restrição da circulação passa a valer das 20h às 5h, antes do anúncio a proibição do trânsito não essencial começava às 23h. Serviços de saúde, alimentação, segurança, comunicação social, construção civil e indústria, logística e abastecimentos estão mantidos. O comércio, no entanto, deverá paralisar o funcionamento.

    O decreto proíbe a abertura de bares e restaurantes para consumo no local. Somente serão permitidos serviços de retirada de alimentos por delivery ou drive-thru.

    Também ficam proibidos de abrir salões de beleza e academias, assim como academias e centros de ginástica. Também não podem ser realizados eventos, convenções, atividades culturais e outras atividades que gerem aglomeração.

    (*Com informações de Tainá Falcão, da CNN, em São Paulo)