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    Autoridades encontram destroços de caça que desapareceu nos EUA após piloto ejetar

    Recentemente, outros dois acidentes ocorreram com aeronaves do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos

    Oren LiebermannNouran Salahiehda CNN

    Destroços identificados como sendo de um caça F-35 que desapareceu no domingo (17) perto da cidade de Charleston, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos depois que seu piloto precisou ejetar, foram encontrados nesta segunda-feira (18), de acordo com o Corpo de Fuzileiros Navais e uma autoridade da Defesa com conhecimento da busca.

    O campo de destroços fica aproximadamente duas horas a nordeste da Base Conjunta de Charleston, que liderou a busca. Agora, a unidade “está transferindo o comando do incidente para o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos esta noite, enquanto eles iniciam o processo de recuperação”, destacaram os fuzileiros em um comunicado à imprensa.

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    A população foi alertada para evitar a área para que a equipe de recuperação possa proteger o campo de destroços e iniciar o processo de retirada.

    No domingo, o piloto foi ejetado com segurança após um “acidente” envolvendo o jato e foi levado a um centro médico local em condições estáveis, conforme informou a Base Conjunta de Charleston em uma postagem no Facebook.

    “O acidente está atualmente sob investigação e não podemos fornecer detalhes adicionais para preservar a integridade do processo investigativo”, destacaram os fuzileiros navais no comunicado desta segunda-feira.

    A última posição conhecida da aeronave até então era próxima ao Lago Moultrie e do Lago Marion, dois grandes corpos de água a noroeste da cidade de Charleston, de acordo com a Base Conjunta, que pediu a ajuda do público para encontrar a aeronave.

    O jato pertence ao esquadrão de treinamento de ataque de caças 501 da Marinha dos EUA, unidade focada em exercícios para que pilotos atendam aos requisitos anuais de treinamento, segundo o site da unidade.

    Fuzileiros Navais ordenam pausa nas operações de voo

    Após três “acidentes de aviação Classe A” nas últimas seis semanas, o Corpo de Fuzileiros Navais ordenou uma pausa nas operações de voo, disse a corporação em comunicado à imprensa.

    A medida foi tomada pelo comandante interino do Corpo de Fuzileiros Navais, general Eric Smith, e durará dois dias, de acordo com o porta-voz da corporação, major Jim Stenger.

    Durante esse período, todas as unidades de aviação da Força Armada revisarão as operações de voo seguras, a segurança em solo, os procedimentos de manutenção e voo e a manutenção da prontidão para o combate.

    Acidentes anteriores

    Os outros dois acidentes com aeronaves do Corpo de Fuzileiros Navais ocorreram em agosto. No dia 24 daquele mês, um jato de combate F/A-18 Hornet caiu perto de San Diego e o piloto morreu. A causa permanece sob investigação.

    Dias depois, um Osprey MV-22B caiu durante exercícios militares na Austrália, matando três fuzileiros navais dos EUA e deixando outros cinco em estado grave. Esse acidente também permanece sob investigação.

    Embora não haja indicação de qualquer conexão entre os casos, todos os incidentes são classificados como acidentes de Classe A pelo Corpo de Fuzileiros Navais, definidos como um incidente que leva a uma fatalidade ou a mais de US$ 2,5 milhões em danos materiais.

    A gravidade dos ocorridos levou à pausa nas operações da aviação naval.

    “Essa pausa investe tempo e energia no reforço das políticas, práticas e procedimentos estabelecidos pela comunidade da aviação naval no interesse da segurança pública, protegendo nossos fuzileiros navais e marinheiros e garantindo que o Corpo de Fuzileiros Navais continue sendo uma força de combate pronta e altamente treinada”, explicou a Força Armada em um comunicado.

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