Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Acordo com UE pode defender Mercosul de resultado “exótico” em eleição argentina, diz Haddad

    Haddad não mencionou Javier Milei, que ganhou as prévias na Argentina; candidato afirma em entrevistas que o Mercosul “é um fracasso comercial"

    Danilo Moliternoda CNN , São Paulo

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (18) em evento realizado na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, que o acordo com a União Europeia pode defender o Mercosul de um resultado “exótico” na eleição argentina.

    Haddad não mencionou Javier Milei, que ganhou as prévias na Argentina. O candidato afirma em entrevistas que o Mercosul “é um fracasso comercial”, e há temor de que o país vizinho seja retirado do bloco caso ele seja eleito.

    “Eu não sei o que vai ser do Mercosul se o acordo não for fechado e a gente tiver na Argentina um resultado eleitoral ‘exótico’, vamos dizer assim. Pode acontecer de nem o Mercosul sobreviver”, disse Haddad.

    “Se o acordo for fechado, talvez o resultado eleitoral não seja suficiente para implodir o bloco Mercosul”, completou.

    O petista defendeu que a expansão do Mercosul só pode ocorrer por meio deste acordo. Com os termos firmados, o bloco se torna mais atrativo para outras nações sul-americanas, na visão do ministro.

    “O Mercosul vai ser Mercosul-União Europeia a partir da chancela dos países. E aí passam a ver o Mercosul de outra maneira, a Colômbia poder ver de outra maneira, o Chile pode ver de outra maneira”, disse.

    Perspectiva para o país

    Durante sua fala, o ministro afirmou ainda que economia brasileira tem condições para crescer acima da média mundial, levando em conta a qualidade ambiental.

    “Tenho muita convicção do que vou dizer: o Brasil tem condições de crescer acima da média mundial. Se o mundo crescer 2%, podemos crescer 3%; se o mundo crescer 3%, podemos crescer 3,5% — mas com uma qualidade superior a de qualquer país do ponto de vista ambiental”, disse.

    O ministro mencionou a agenda que o governo federal vem colocando em prática para seu plano de transição ecológica, com regulação de mercado de carbono, emissão de títulos verdes e taxonomia.

    Haddad participava de encontro “Brasil na Liderança da Justiça Climática: A Economia Brasileira Rumo à Transformação Ecológica”.

    Veja também: Bancos renegociam R$ 13 bilhões em dívidas no Desenrola, aponta balanço

    Tópicos