Ibovespa fecha em queda e dólar sobe com aumento de casos de Covid-19 no radar
Investidores acreditam que possa haver oferta de swap no curto prazo
À medida que o número de novos casos de coronavírus no mundo aumenta, a euforia inicial dos investidores com a possibilidade do lançamento de uma vacina diminui lá fora. A possibilidade de um imunizante contra a doença deu suporte para altas nas bolsas da Europa.
O Ibovespa chegou a acompanhar esse movimento na abertura, mas logo depois passou a cair. O índice terminou o pregão de hoje em queda de 1,05% para 106.119,09 pontos.
A bolsa paulista seguiu piora dos índices dos Estados Unidos depois da notícia que a cidade de Nova York decidiu voltar a fechar escolas públicas para conter a disseminação do coronavírus. Estados Unidos e Europa registram recordes de casos diários.
As ações ligadas ao turismo tiveram, mais uma vez, um bom desempenho por causa de esperanças sobre o desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19. As ações da Azul (AZUL4) subiram 4,41% e a Gol (GOLL4) avançou 3,1%.
Os bancos puxaram o índice para baixo com queda de 2,32% do Bradesco (BBDC4), de 2,44% do Itaú (ITUB4) e de 0,67% do Santander (SANB11).
O dólar não sustentou a firme queda de mais cedo e fechou em ligeira alta contra o real nesta quarta-feira, em sintonia com a piora do sentimento de risco de investidores no exterior conforme a disparada de casos de Covid-19 nos Estados Unidos e altos números na Europa elevam receios sobre impactos econômicos da pandemia.
O dólar à vista teve variação positiva de 0,07%, a R$ 5,3372 na venda, bem longe da mínima do dia, de R$ 5,2745 (-1,11%), atingida no fim da manhã. Na máxima, alcançada pouco antes das 16h30, a cotação foi a R$ 5,3492, alta de 0,29%.
Leia também:
A cotação do dólar pode chegar a R$ 7? Saiba a opinião dos especialistas
Para onde vai o dólar? Estudo da XP aponta fator-chave para prever a cotação
Na véspera, a moeda americana fechou numa mínima em dois meses com relação ao real, 7,46% abaixo da máxima de 29 de outubro (R$ 5,7635), alcançada antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos (EUA).
Já o Ibovespa fechou acima dos 107 mil pontos na terça (17), com investidores ignorando a realização de lucros nas bolsas do exterior. Durante o pregão anterior, a bolsa subiu 0,77% e atingiu o maior patamar de fechamento desde 4 de março.
Bolsas internacionais
Em Wall Street, o avanço dos casos de coronavírus ofuscava o otimismo com o desenvolvimento de vacinas contra a doença. Com isso, os índices fecharam em queda.
O S&P 500 recuou 1,15%, o Dow Jones caía 1,16% e o Nasdaq fechou em queda de 0,69%.
As ações europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, com mais notícias positivas sobre uma vacina para a Covid-19 e atividades de fusão na região ajudando a compensar preocupações com a rápida disseminação do vírus.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,41%, a 1.508 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,44%, a 391 pontos, retornando a uma máxima em mais de oito meses atingida mais cedo nesta semana.
Ações economicamente sensíveis, como de montadoras, bancos, mineradoras e varejistas subiram mais de 1%, liderando os ganhos setoriais.
Depois de um início lento, as bolsas europeias receberam um impulso com a notícia de que os resultados finais do teste da vacina da Pfizer mostraram q
Na China, os índices fecharam próximos da estabilidade, depois que o governo afirmou que deve implementar ainda mais medidas de estímulo. O CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,06%, enquanto o índice de Xangai teve leve ganho de 0,2%.
Clique aqui e siga a página do CNN Brasil Business no Facebook