Indústria projeta crescimento de 4% no PIB e aumento do desemprego em 2021
Para este ano, a previsão é de queda de 4,3% na comparação com 2019
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta para o ano que vem um crescimento de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) e de 3,4% no PIB industrial. Para este ano, a previsão é de queda de 4,3% na comparação com 2019. Os dados fazem parte do Informe Conjuntural – Economia Brasileira, apresentado nesta quarta-feira (16).
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, afirmou que a projeção de crescimento indicada pela confederação no final do ano passado foi atrapalhada pelo ano “completamente atípico por conta da pandemia”, segundo ele.
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Desenhando um cenário para o próximo ano, as projeções da CNI mostram que a taxa de desemprego deve crescer em 2021 e ficar em 14,6% da forca de trabalho. Segundo Andrade, o desemprego deve crescer devido ao fim do auxílio emergencial e à retomada da procura por trabalho das pessoas que estão mais receosas por conta da pandemia.
O presidente da CNI também disse que a indústria segue atenta às decisões sobre as disputas para a presidência da Câmara e do Senado e indicou preocupação com o atraso das reformas por causa das eleições. “Claro que o revés da discussão em torno da presidencia do Senado e Câmara vai atrasar nossos programas, mas isso faz parte da democracia. Por outro lado, disccussões como reforma administrativa são temas que são cada vez mais do conhecimento do domínio público e está sendo dada a importância que esses temas merecem”, disse Robson Braga.
Sobre as eleições nos Estados Unidos, a Confederação Nacional da Industria indicou uma necessidade de seguir com os acordos desenhados com os EUA, e indicou uma necessidade de retomar cenários do início do século. “Já fomos muito mais importantes no comércio com eles, no início da década 2000 nossas exportações eram 25% do nosso total, hoje está em torno de 9%. Temos que retomar isso e acho que EUA são um grande parceiro e mercado. Tenho expectativa positiva de que vamos continuar no acordo de liberação do comérico com os americanos”, comentou o presidente.
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