Maia diz que recuo do PIB era esperado e que está otimista com reformas
Maia ainda disse ser otimista em relação à aprovação de reformas e que, a partir disso, poderão organizar melhor o orçamento público e comentou o caso Flordelis
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (1º) que a queda do Produto Interno Bruto (PIB) já era esperada, mas que acredita em uma recuperação nos próximos meses e que as reformas em pauta serão fundamentais para superar a crise. O PIB recuou 9,7% no segundo trimestre de 2020 em relação ao trimestre anterior.
“Sabíamos que a situação da economia tinha tido um forte impacto devido à pandemia. Esperamos que é nos próximos meses possamos ter uma recuperação. O importante é que o resultado do próximo ano possa ser um crescimento acima do que está projetado hoje, por isso as reformas são tão importantes”, afirmou.
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Flordelis: entenda o caso da deputada acusada de mandar matar o marido
Maia ainda disse ser otimista em relação à aprovação das reformas e que, a partir disso, poderão organizar melhor o orçamento público. “Sou otimista e acho que temos que ter objetividade”, afirmou, acrescentando que essas definições devem ajudar também na discussão do melhor programa para renda mínima a ser definido.
Maia elogiou o Bolsa Família, disse que o programa tirou milhões de brasileiros da extrema pobreza, mas que faltou implementar meios para garantir mobilidade social. Para ele, esse fator seria importante na criação de um novo programa social, como quer o governo federal com o Renda Brasil.
“Um bom programa social seria um que continuasse garantindo para essas famílias e para outras que não vão passar fome, além de criar mobilidade social”, defendeu.
Flordelis
O presidente da Câmara ainda falou sobre o caso da deputada federal Flordelis, acusada de mandar matar o marido, o pastor Anderson do Carmo de Souza. Ele disse que o direito de defesa dela será mantido.
“O direito de defesa tem que ser respeitado. Não podemos tirar isso dela e de nenhum brasileiro ou deputado”, afirmou. “Cumprido o prazo [de defesa] dela, o que queremos é possamos avançar, respeitando os prazos, mas não deixando que esse assunto leve muito tempo para ter uma solução dentro da Câmara”, acrescentou.
(Edição: Leonardo Lellis)