Lisauskas: Bolsonaro faz populismo de preços com Petrobras para agradar eleitor
No quadro Liberdade de Opinião, Rita Lisauskas repercutiu o impacto nas ações da Petrobras com a indicação de um novo presidente por Bolsonaro
No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (22), Rita Lisauskas repercutiu o impacto nas ações da Petrobras após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) indicar o general Joaquim Silva e Luna para a presidência da estatal. Os papéis da Petrobras começaram a semana com queda de 20%, puxando baixa de 5 pontos do Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira.
“O que Bolsonaro está fazendo tem nome: populismo de preços. Quando ele ataca a política de preços da Petrobras, está jogando para a torcida, no caso, os caminhoneiros, que acenam com uma greve por conta dos preço de combustíveis”, afirmou Rita.
“Ele quer passar uma mensagem de que está fazendo tudo que está com ao alcance dele e, se os preços não baixarem, e tudo indica que não vão, a culpa não é dele. Bolsonaro quer tirar o corpo fora em vez de explicar aos seus eleitores o que está careca de saber: os preços dos combustíveis são guiados pelo preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo valor do dólar.”
“Com essas medidas, Bolsonaro quer acenar à base de apoio, formada pelos caminhoneiros. Quer dizer ‘olha, eu tô fazendo alguma coisa’, mas também quer mostrar aos mais pobres, fatia da população onde tem perdido popularidade desde o fim do auxílio emergencial, que tem lutado contra o aumento nos preços no gás de cozinha”, completou a jornalista.
O Liberdade de Opinião tem a participação de Rita Lisauskas e Caio Coppolla. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.
(Publicado por Sinara Peixoto)