Auxílio emergencial tira 13 milhões de pessoas da pobreza extrema, aponta FGV
Por outro lado, seis milhões têm queda de renda per capita
Desde a chegada da pademia de Covid-19 ao país, a adoção do auxílio emergencial fez com mais de 13 milhões de brasileiros saíssem da camada econômica mais baixa, com renda per capita domiciliar abaixo de meio salário mínimo por mês, e subissem para a faixa intermediária, com renda entre meio e dois salários mínimos.
Esta é a constatação de um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Ao mesmo tempo, a camada superior, formada por brasileiros com rendimentos familiares maiores, com mais de dois salários mínimos per capita, foi afetada por demissões e redução de salários. Com isso, quase 6 milhões de pessoas perderam renda.
Com isso, a camada econômica intermediária do país, ganhou mais de 20 milhões de pessoas, do final de 2019 a julho de 2020, totalizando mais de 132 milhões de pessoas. Isso representa 62,5% e meio da população brasileira.
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(Edição: Paula Bezerra)