Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Segundo dia do Enem tem abstenção recorde de 55,3%; 2,4 milhões compareceram

    Roraima e Rondônia foram os locais em que os estudantes mais faltaram; na outra ponta, Paraíba, Alagoas e Sergipe tiveram mais alunos presentes

    Imagens dos locais de provas do Enem no bairro da Boa Vista, centro do Recife 
    Imagens dos locais de provas do Enem no bairro da Boa Vista, centro do Recife  Foto: VEETMANO PREM/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

    André Jankavski, da CNN, em São Paulo

    O segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi realizado neste domingo (24) e teve a abstenção de 3.052.633 alunos, o que representa uma fatia de 55,3% do total de inscritos. Os dados são preliminares e foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Com isso, o número de estudantes presentes foi de 2.470.396, ou 44,7% do total.

    Os números, segundo o instituto, não levam em conta dados do estado do Amazonas e de dois municípios de Rondônia (Espigão D’Oeste e Rolim de Moura).

    Porém, mesmo com dois municípios a menos, o estado de Rondônia foi o segundo com mais abstenções – 63,1% do total. O primeiro foi Roraima, com 63,5%.

    São Paulo, que concentra o maior número de alunos inscritos para a prova, teve abstenção de 58,6%. Rio de Janeiro, o segundo mais relevante, teve faltas de 55,2% dos alunos.

    As unidades federativas com menores abstenções foram Paraíba (47,3%) e Alagoas (49,1%) e Sergipe (49,6%). Os três estados do Nordeste foram os únicos de todo o país que registraram mais estudantes fazendo a prova neste domingo do que ausentes.

    Na semana passada, primeiro dia da prova, a abstenção total do Enem foi de 51,5%.

    Neste domingo, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, em conversa com a imprensa, confirmou a preocupação com o número de abstenções, mas disse compreender devido à pandemia de Covid-19.

    “Para quem está vivendo um momento como esse é compreensível, apesar de não ser justificável”, disse Ribeiro.