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    Retorno presencial às aulas deixa de ser obrigatório em São Paulo

    Calendário terá início apenas em 8 de fevereiro; governador João Doria anunciou novas medidas de restrição no estado no combate à Covid-19

    André Rigue, da CNN, em São Paulo



     

    O governo de São Paulo decidiu nesta sexta-feira (22) adiar o retorno presencial dos alunos na rede pública de ensino, marcado inicialmente para 1º de fevereiro. Segundo o governo paulista, o calendário de aulas terá início em 8 de fevereiro, mas sem a necessidade do retorno presencial nas fases vermelha e laranja do Plano SP. Também foi anunciado novas medidas de restrição no estado no combate ao novo coronavírus.

    “Educação continua sendo essencial. As escolas seguem funcionando, mesmo na bandeira vermelha. Temos uma alteração na rede estadual, e a mudança na obrigatoriedade do retorno nas fases vermelha e laranja”, explicou o secretário de Educação, Rossieli Soares.

    Antes da mudança, mesmo na bandeira vermelha e laranja, um terço do tempo deveria ser presencial. Segundo Rossieli, essa regra deixou de ser exigida. A obrigatoriedade presencial nessas fases não acontecerá. “As escolas estarão abertas a partir de 1º de fevereiro para auxiliar os alunos que precisem de apoio com tecnologia”.

    Ainda segundo Rossieli, a primeira semana de fevereiro, além do apoio aos alunos, será dedicada à formação das equipes escolares. “Esse é o calendário da rede estadual. Se as escolas particulares tinham marcado outra data para o retorno, estão autorizadas”, complementou.

    Reclassificação do Plano

    Segundo atualização do Plano São Paulo, nenhuma região continuará na fase amarela. Franca, Barretos, Presidente Prudente, Marília, Bauru, Sorocaba e Taubaté foram para a fase vermelha, a mais rígida do Plano. As demais, inclusive a região da Grande São Paulo, estão na fase laranja.

    Hospitais de campanha

    O governo de São Paulo também anunciou nesta sexta-feira (22) a reabertura do hospital de campanha de Heliópolis em razão do aumento de casos do novo coronavírus e de internações por Covid-19 – no estado, a ocupação de leitos de UTI está em 71,1%.

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