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    Ministro do Turismo faz campanha elogiando Freixo na Embratur

    Alvo do centrão, comando da Embratur escapou até aqui de reforma; Sabino e Freixo reafirmam parceria contra futuras mudanças

    Basília Rodrigues , Brasília

    O ministro do Turismo, Celso Sabino, gravou um vídeo na noite do sábado (16) em que demonstra sintonia com Marcelo Freixo, presidente da Embratur, alvo da cobiça do centrão.

    Em clima bem humorado, Sabino aparece vestido com camisa do Çaire, um dos maiores festivais da Amazônia, que acontece na praia de Alter do Chão, em Santarém (PA).

    No vídeo, ele chama Freixo de “amigo” e atribui ao presidente da Embratur o sucesso pela divulgação do turismo brasileiro.

    “O Brasil ressurge como grande atrativo turístico mundial. Destino para todo mundo! E parte desse trabalho vem sendo feito através da divulgação e promoção feita pela nossa Agência de Promoção Internacional, a nossa Embratur. Parabéns ao meu amigo Freixo”, diz sorridente.

    Sabino foi o primeiro ministro do centrão a ter entrado no governo Lula, em julho.

    Desde então, integrantes dos partidos de centro, principalmente o União Brasil, legenda do ministro, têm reivindicado o controle da Embratur.

    Em vídeo de resposta ao ministro do Turismo, Marcelo Freixo aparece em um samba, no centro do Rio de Janeiro, com camisa verde e rosa da escola de samba da Mangueira.

     

    Por sua vez, Freixo desafia os ministros das Relações Institucionais e da Cultura, Alexandre Padilha e Margareth Menezes, a também vestirem a camisa de algum lugar turístico. Ele faz questão de associar o convite ao projeto do governo de reconstrução política do país.

    “Qual camisa vocês colocam e que lugar vocês indicam para se conhecer nesse Brasil que a gente reconstruiu?”, indaga.No início deste mês, a Esplanada passou a abrigar mais dois ministros do centrão, André Fufuca (Esportes) e Silvio Costa Filho (Portos).

    O Planalto não descarta novas mudanças até o fim do ano.

    Veja também: Confira quais ministérios serão afetados na reforma ministerial

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