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    Justiça determina que filhas de Flordelis fiquem em presídios diferentes

    Ofício foi encaminhado à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP-RJ), que tem prazo de 48h para cumprir a decisão

    Deputada Flordelis durante reunião na CCJ
    Deputada Flordelis durante reunião na CCJ Foto: Flordelis - 12.nov.2019 / Facebook

    Iuri Corsini, da CNN, no Rio

    A juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, titular da 3ª vara criminal de Niterói, determinou, nesta quinta-feira (10), que Marzy e Simone, respectivamente filhas adotiva e biológica da deputada federal do Rio Flordelis fiquem em unidades prisionais diferentes. 

    O ofício foi encaminhado à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP-RJ), que tem prazo de 48h para cumprir a decisão. No despacho, a juíza também proibiu que uma delas seja transferida para o Instituto Penal Santo Expedito, onde atualmente está presa uma das irmãs, Andrea – outra acusada de participação na morte do pastor Anderson do Carmo.

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    Marzy e Simone foram denunciadas pelos crimes de homicídio duplamente qualificado na forma consumada, homicídio triplamente qualificado na forma tentada, associação criminosa majorada e fraude processual majorada. 

    De acordo com as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio, foi Marzy quem fez as pesquisas na internet usando os termos “alguém da barra pesada”, “alguém da barra pesada online”, “veneno para matar pessoa que seja letal e fácil de comprar”, dentre outros. Ela é apontada, também, como a pessoa que fez a proposta de homicídio a Lucas, um dos filhos adotivos de Flordelis).

    Segundo a investigação, Simone teria participado das tentativas de envenenamento do pastor Anderson do Carmo. Numa troca de mensagens com um dos irmãos, ela se refere ao pastor dizendo que “o bicho é ruim de morrer”.

    No relato de uma testemunha, Simone também teria agenciado um ex-namorado para uma das tentativas de execução de Anderson. De acordo com a denúncia do MP, Simone ainda fez pesquisas na internet usando os termos “cianeto nos alimentos” e “cianeto onde comprar”, o que comprovaria a participação dele na tentativa de envenenamento do pastor. 

    Polícia ouviu testemunha do caso

    Uma testemunha do caso da morte do pastor Anderson do Carmo foi ouvida nesta quinta-feira (10) pela 3º vara criminal de Niterói e também pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP/RJ). Regiane Rabelo relatou o ataque a bomba sofrido em sua casa, no bairro de Itaipuaçu, em Maricá, no dia 3 de setembro. A família estava dormindo quando ouviu uma explosão no quintal da casa. Ninguém ficou ferido. 

    Regiane é ex-patroa de Lucas, filho adotivo de Flordelis, preso por suspeita de participação na morte do pastor Anderson do Carmo. Ela acusa Flordelis de influenciar Lucas para que ele mudasse sua versão sobre o crime, além de tentar incriminar o filho como único responsável pela morte do pastor. 

    (*Sob supervisão de Isabelle Resende)