Incêndio que destruiu Museu Nacional no RJ não foi criminoso, conclui PF
Investigação encerrada nesta segunda-feira aponta que incêndio provavelmente começou em aparelho de ar condicionado instalado em auditório no 1º andar do prédio
A Polícia Federal concluiu nesta segunda-feira (6) as investigações sobre o incêndio que destruiu o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em setembro de 2018.
De acordo com a perícia da PF, o fogo começou em um auditório localizado no primeiro andar do prédio. “O local provável do início do incêndio foi um dos aparelhos de ar condicionado instalado no interior do Auditório”, disse a PF, em nota.
A investigação descartou a hipótese de incêndio criminoso ou de ação criminosa contra o museu.
Ainda de acordo com a PF, o Corpo de Bombeiros do Rio havia iniciado uma fiscalização do museu em 2015, que nunca foi concluída. “O oficial que não deu prosseguimento regular a fiscalização foi punido administrativamente.”
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A administração do museu, a cargo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estava em negociação com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a revitalização do prédio. O contrato foi assinado em junho de 2018, mas o valor, no entanto, não chegou a ser desembolsado antes do incêndio.
“Com base nas provas colhidas, a PF não caracterizou a conduta dos gestores como omissa, especialmente, porque a obtenção de verba para a reforma do prédio havia sido concluída meses antes do sinistro”, conclui a nota da polícia.
