Polícia Civil faz nova perícia no local da queda de avião em São Paulo
O acidente ocorreu na Avenida Braz Leme, perto do aeroporto Campo de Marte, e matou piloto Paulo Magalhães Pereira, de 47 anos
A Polícia Civil faz uma segunda perícia, na manhã desta quinta-feira (9), no local onde caiu um avião de pequeno porte, na zona norte de São Paulo, perto do aeroporto Campo de Marte, na quarta-feira (8). Até às 8h30 de hoje, os destroços continuavam no local do acidente.
O acidente foi na Avenida Braz Leme e matou piloto Paulo Magalhães Pereira, de 47 anos. A informação foi confirmada à CNN por Luiz Antônio Silva Pereira, pai do piloto.
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A CNN teve acesso ao áudio da torre que registrou uma conversa na cabine da aeronave. Na gravação, “uma aeronave em emergência prosseguindo para pouso” é citada.
Segundo o pai, o piloto tinha ido levar o chefe em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Na volta, o avião teria tido uma pane. Paulo teria chegado a reportar para o controle aéreo que estava em emergência.
A aeronave, um bimotor privado convencional, com capacidade máxima de 5 passageiros, tinha licença para voos noturnos e estava regular, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo a Infraero, sua matrícula era PR-OFI.
A CNN procurou o Campo de Marte, que afirmou, via assessoria de imprensa, que o avião tentou aterrissar e, quando foi arremeter, caiu.
O administrador Felipe Dizioli disse que estava na Avenida Braz Leme e viu quando a aeronave caiu. Segundo ele, os bombeiros chegaram cerca de 10 minutos depois da queda.
“Logo após a queda, a aeronave explodiu e fez uma bola de fogo. Houve uma nova explosão logo em seguida”, disse.
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