Eventos clandestinos são interrompidos na Zona Oeste do Rio durante a madrugada
Nas últimas 24 horas, 14 estabelecimentos foram fechados na capital
Entre a noite de sexta-feira e a madrugada deste sábado (1°), a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) interrompeu três eventos clandestinos na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os fiscais conseguiram interromper, ainda no começo, uma festa rave, no Recreio dos Bandeirantes. No local, havia cerca de 80 pessoas, segundo a Seop.
De acordo com a prefeitura, além de DJ e música ao vivo, a festa tinha estrutura para receber 1.500 pessoas. Todo a estrutura teve que ser desmontada e o responsável pelo evento foi autuado por provocar aglomeração.
Em outro ponto da região, um evento que reunia 150 carros e cerca de 200 pessoas foi interrompido. Diversos carros foram multados por estacionamento irregular.
Após receber uma denúncia, os fiscais da prefeitura interditaram um bar no bairro Taquara, que reunia 150 pessoas. O dono do estabelecimento foi multado e o local interditada pela Vigilância Sanitária.
Nas últimas 24 horas, foram registradas na capital 1.516 autuações, entre multas e interdições a estabelecimentos, infrações sanitárias, multas de trânsito, reboques e apreensões de mercadorias.
Ao todo, os fiscais multaram 91 bares, restaurantes e ambulantes e fecharam 14 estabelecimentos flagrados descumprindo o decreto destinado à capital fluminense.
As medidas restritivas para combater o coronavírus foram prorrogadas na cidade até o dia 10 de maio. Com isso, segue proibido o funcionamento de boates, rodas de samba, festas e realização de shows.
A permanência de pessoas nas vias públicas entre 23 horas e 5 horas também não está autorizada. Nos fins de semana, está proibida a permanência nas areias das praias cariocas e cachoeiras. Bares, restaurantes e quiosques da orla também seguem com restrição de horário para receber clientes, até as 22 horas, e com limite de uma hora para o fechamento total.
Em entrevista coletiva nessa sexta-feira (30), o prefeito Eduardo Paes afirmou que a pandemia ainda “está longe de uma situação confortável”. Segundo ele, a cidade continua em um nível muito alto de contaminação.
*Sob supervisão de Isabelle Resende