Pra frear fila, governo do Rio espera liberar 854 leitos de UTI até dia 31
Estado contabiliza leitos de hospitais e privados que foram recrutados para diminuir espera por atendimento no estado
O governo do Rio de Janeiro espera liberar 854 novos leitos de UTI até a quarta-feira da próxima semana, dia 31 de março. A intenção é frear a crescente fila de pessoas que esperam pelo tratamento adequado para casos mais graves de Covid-19.
A conta leva em consideração 560 leitos de cinco hospitais federais, que funcionarão sob o controle do sistema de regulação da Secretaria Estadual de Saúde, além de 193 leitos da rede privada de hospitais, contabilizados depois de um chamamento público.
Nesta quinta-feira (25), a fila bateu 602 pessoas a espera de um leito para tratar a Covid-19 na UTI. É o décimo terceiro dia consecutivo de alta.
No entanto, a expectativa não é exatamente zerar a fila, mesmo com o número de leitos sendo maior do que a espera atual. Chaves disse que a intenção é ‘modular’ a fila e ter um controle maior sobre as internações hospitalares no Rio. Ele participou de duas reuniões com o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta quinta. A possibilidade de “estadualização” de hospitais federais foi descartada pelos dois.
Na véspera da reunião, o secretário disse à CNN que esperava ‘cerca de 300 leitos’ do governo federal. Entre os estaduais, estão sendo abertos novos leitos nos hospitais Zilda Arns, em Volta Redonda, e Anchieta, no bairro do Caju, na zona Norte do Rio.
![Leitos de UTI no Hospital Ronaldo Gazzola, na zona norte do Rio de Janeiro Leitos de UTI no Hospital Ronaldo Gazzola, na zona norte do Rio de Janeiro](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/06/28657_E54163FA93B7F21E-7.jpg)
Também está em curso uma fiscalização pra encontrar leitos ocultados por prefeituras. O trabalho começou há uma semana será intensificado em todas as 92 cidades. Serão 25 agentes que farão blitz sem aviso com antecedência. O objetivo é incluir os leitos ocultos na central única de regulação:
A Secretaria de Estado de Saúde publicou em edição extra do Diário Oficial do Estado, em janeiro deste ano uma resolução que cria a regulação unificada para leitos destinados a pacientes com Covid-19 em todo o estavam fluminense. Algumas cidades não estariam atualizando o mapa de leitos em tempo real, por isso o descompasso que fez Chaves acionar até o Ministério Público.
A Queiroga, o governo do Rio também pediu equipamentos e medicamentos para tratar a Covid-19. O ofício enviado para Brasília lista pedidos para atender de 400 a 500 leitos:
– Ventilador pulmonar (1 por leito) – 440
– Monitor cardíaco (1 por leito) – 440
– Bomba infusora (5 por leito) – 2 mil
– Desfibrilador (1 a cada 10 leitos) – 42
– Carro de parada (1 a cada 10 leitos) – 42
– Cama (1 por leito) – 500