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    ‘Não é o caminho mais eficaz’, diz Carlos França sobre quebra de patentes

    Chanceler participa da Comissão das Relações Exteriores e de Defesa Nacional, na Câmara dos Deputados

    O ministro das Relações Exteriores, Carlos França
    O ministro das Relações Exteriores, Carlos França Foto: Marcos Corrêa/PR

    Bia Gurgel, da CNN, em Brasília

     O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse nesta quarta-feira (28) que a possibilidade de quebra de patentes de vacinas não é uma forma de contribuir para acelerar a vacinação no Brasil.  Segundo o chanceler, a quebra “não é o remédio que precisamos nesse momento”.

    “Não nos parece que esse seja o caminho mais eficaz. Os motivos são muitos, e começam com a constatação de que a moratória advogada não se limitaria a patentes farmacêuticas. A rigor, não se limitaria sequer a patentes em geral. Abrangeria a globalidade dos direitos de propriedade intelectual relacionados à resposta à pandemia por tempo indeterminado”, justificou.

    De acordo com Carlos França, o maior problema do país para o acesso a vacinas são os limites da capacidade de produção e a complexidade das cadeias de abastecimento. “Buscamos discutir onde há excesso de demanda e possibilidade de aprofundarmos a capacidade produtiva. As dificuldades para acesso estão mais vinculadas a gargalos logísticos”, disse.

    As declarações foram dadas em participação na Comissão das Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. O ministro foi convidado a comparecer em audiência para tratar da política internacional do Brasil durante a pandemia.