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    Dois suspeitos morrem em operação da PF contra tráfico no aeroporto de Viracopos

    Polícia Federal de São Paulo cumpre 44 mandados de busca e apreensão e 35 de prisão temporária em ação contra o tráfico internacional de drogas

    Julyanne Jucá, da CNN, em São Paulo

    Pelo menos duas pessoas morreram em uma operação da Polícia Federal de São Paulo contra uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas, nesta terça-feira (6). O grupo investigado tem como base de atuação o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior do estado.

    Segundo a PF, os investigados morreram após troca de tiros com os agentes que cumpriam mandados. São cumpridos ao todo 44 mandados de busca e apreensão e 35 de prisão temporária, em quatro estados do país, na operação denominada Overload. Entre os presos estão um policial militar e um policial civil.

    Participam da operação 200 policiais federais, 80 militares e seis civis.

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    Droga apreendida pela PF em 27 de agosto de 2019
    Droga apreendida pela PF em 27 de agosto de 2019
    Foto: Divulgação/PF

    Uma carga de 58kg de cocaína apreendida na Área Restrita de Segurança (ARS) do Aeroporto Internacional de Viracopos, que tinha como destino a Europa, gerou o início da investigação em fevereiro de 2019. A partir disso, a PF tentou mapear a organização criminosa, com o objetivo de entender o esquema do tráfico.

    Além de traficantes estrangeiros e brasileiros, a organização contava com a participação de funcionários aeroportuários do terminal formados por três grupos de atuações, entre vigilantes, operadores de tratores que envolvem carga e descarga das aeronaves, coordenadores e tráfego e até mesmo terceirizados fornecedores de alimentação aos tripulantes e passageiros.

    “A sofisticação da organização criminosa também se revelou na ocultação e dissimulação em relação a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente de tráfico internacional de drogas, com a aquisição de imóveis, veículos, contas bancárias em nome de terceiros, empresas no exterior, criando dificuldades ao rastreamento desses recursos”, explicou a Polícia.

    Para dar início ao processo investigatório, foi necessária a cooperação da Secretaria da Receita Federal, a Polícia Rodoviária Federal, bem como a Polícia Militar de São Paulo.  Nesse período, foram apreendidos 250kg de cocaína pertencente ao grupo de criminosos.

    Os bens da organização, imóveis, veículos, contas bancárias e empresas que foram identificadas estão sendo bloqueados e apreendidos.

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