Prefeitura de SP manterá protocolo de fiscalização da quarentena
Mesmo com a reabertura de alguns setores, agentes continuarão responsáveis pelo trabalho
Prestes a ter a reabertura de alguns setores da economia, a prefeitura de São Paulo deve manter o mesmo protocolo de fiscalização já vigente durante a quarentena. Cerca de 2 mil agentes são responsáveis pelo trabalho, e o número de deve ser mantido. Até então, a fiscalização era apenas de manutenção dos serviços essenciais.
Desde o início do isolamento social na capital paulista, a Secretaria Municipal das Subprefeituras interditou 500 estabelecimentos não essenciais que estavam abertos. Os locais que descumprem o exposto no decreto estão sujeitos à interdição imediata de suas atividade, além da multa de R$9 mil. Em caso de resistência, cassação do alvará de funcionamento ou da Autorização Temporária (TPU).
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Retomada consciente
Na quarta-feira (27), o governador João Doria (PSDB) anunciou um plano de retomada das atividades a partir de 1º de junho. Estabelecimentos comerciais poderão reabrir em grande parte do estado, inclusive a capital. Um dia após anunciar a reabertura, o estado bateu novo recorde e registrou 6.382 novos casos em 24h.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) afirmou que a abertura do comércio está sujeita à aprovação de normas estabelecidas pela vigilância sanitária municipal.
No inicio do mês, o governo do Estado afirmou que uma cidade só teria direito a flexibilizar a quarentena e retomar as atividades econômicas se atingisse o índice de 55%, taxa de ocupação das UTIs em 60% e redução sustentada de casos durante 14 dias consecutivos.