‘Feriadão’ gerou taxa de isolamento de 81% em São Paulo, informa a prefeitura
Taxa de isolamento cresceu 15% na cidade durante o 'feriadão' de 10 dias decretado pela prefeitura
A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (8) os resultados do decreto de antecipação de feriados na capital paulista, que gerou um “feriadão” de 10 dias entre os dias 26 de março e 4 de abril. Os dados coletados pela prefeitura no período mostram que a cidade atingiu taxa de isolamento de 81% durante a vigência da medida, um índice 15% maior do que o constatado na semana anterior.
“Nós acreditamos que esse período de 10 dias, em que o isolamento na cidade comprovadamente subiu muito, pode ajudar na diminuição da pressão no sistema de Saúde”, afirmou o secretário de Governo Municipal, Rubens Rizek.
De acordo com Rizek, a prefeitura adotou quatro indicadores para aferir com precisão a taxa de isolamento na cidade durante o período de recesso. A gestão municipal monitorou o fluxo de passageiros no transporte público, a quantidade de carros em circulação, a estimativa de lentidão do trânsito e quantidade de notas fiscais emitidas em setores de serviço que demandam o deslocamento físico dos clientes, como estacionamentos e cartórios.
Na semana do dia 22 ao dia 28 de março – que englobou os primeiros dias de antecipação de feriados -, a taxa de isolamento da capital foi de 66%. Neste período, todas as cidades do estado de São Paulo estavam sob a fase emergencial do Plano SP, que restringe atuação de diversos setores econômicos. Em comparação, no início de fevereiro, antes das ações municipais e estaduais, a taxa de isolamento na capital paulista era de 45%.
“Com isso, temos uma diminuição de contágio, depois temos diminuição de internações e, por fim, uma mudança em relação ao número de mortes. Nunca se esperou que no dia seguinte ao feriadão tivéssemos uma alteração no número de mortes na cidade de São Paulo. Esse resultado aponta que em alguns dias nós devemos observar a queda”, disse o prefeito Bruno Covas.
Campanha de vacinação contra a gripe
A prefeitura de São Paulo detalhou o cronograma da campanha de vacinação contra a influenza. Segundo o governo municipal, a imunização neste ano também cumprirá o papel de facilitar o diagnóstico diferenciado entre Covid-19 e demais doenças respiratórias causadas pelo vírus da gripe.
A campanha acontecerá entre os dias 12 de abril e 9 de julho, com a utilização de vacina trivalente. Na primeira fase, de 14 de abril à 10 de maio, serão vacinadas crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade. Na sequência, entre 11 de maio e 8 de junho, são vacinados idosos com mais de 60 anos e profissionais da educação.
A última etapa ocorre entre 9 de junho e 9 de julho com o atendimento dos demais grupos.