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    Donos e funcionários de bares e restaurantes fazem novo protesto no Rio

    No fim do dia, proprietários e funcionários se reuniram no Arpoador para protestar. Com faixas e cartazes, o grupo pedia o direito de trabalhar

    Foto: CNN

    Camille Couto e Jaqueline Frizon, da CNN, no Rio de Janeiro.

    O domingo foi de movimentação tranquila nos bares e restaurantes da zona sul do Rio de Janeiro. No bairro de Copacabana, alguns estabelecimentos baixaram as portas antes mesmo do horário determinado pela prefeitura. Outros, no entanto, seguiram abertos após as 17 horas. 

    Uma chuva fraca caiu ao longo do dia e afastou turistas e cariocas do calçadão, apesar de parte da avenida Atlântica ter ficado fechada para veículos até as 18 horas.

    No fim do dia, proprietários e funcionários do setor de bares e restaurantes se reuniram no Arpoador para protestar. Com faixas e cartazes, o grupo pedia o direito de trabalhar.

    Um dos manifestantes era Sérgio Araújo, que representa um dos restaurantes mais tradicionais do Rio, e terá que fechar as portas de uma unidade localizada na Barra da Tijuca, definitivamente, devido à crise causada pela pandemia.

    “Infelizmente não temos como pagar os funcionários, pois o aluguel e a luz custam uma fortuna.  Nosso ramo é um dos que mais empregam no Brasil, pois cada casa precisa ter, no mínimo, de 30 a 40 funcionários. Hoje, aqui, os empregados estão vindo protestar porque ninguém aguenta mais isso.” 

    O setor tentou reverter o decreto municipal ao pedir flexibilidade no horário de fechamento para as 23h, mas o pedido não foi atendido. Representantes tentam um novo encontro com o prefeito nesta segunda-feira (8). 

    A Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio de Janeiro publicou em uma rede social que não foi intimada da decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, mas que orienta seus associados a cumprirem a decisão.