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    Jovens são mais afetados por efeitos do distanciamento social, mostra estudo

    O psiquiatra Vitor Calegaro explicou também que os efeitos na saúde mental da população foi mais severo no início da quarentena

    Da CNN, em São Paulo

    Um estudo do psiquiatra e professor da Universidade Federal de Santa Maria, Vitor Calegaro analisou os efeitos da pandemia na saúde mental dos brasileiros. Uma das principais conclusões da pesquisa foi que jovens entre 18 e 30 anos fazem parte do grupo mais afetados pelo isolamento social.

    “A juventude é mais vulnerável aos efeitos do distanciamento social em relação proporcional à idade. A faixa etária entre 18 e 30 anos foi a mais afetada pelos efeitos do distanciamento social,” disse Vitor Calegaro em entrevista à CNN.

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    O psiquiatra explicou também que os efeitos na saúde mental da população foram mais severos no início da quarentena e que agora busca entender se esse efeito irá se repetir na segunda onda da pandemia.

    “O estudo foi feito em quatro etapas, a primeira em abril, outra em agosto, depois em setembro e a próxima e última etapa será em janeiro. Observamos que, no início da pandemia, os sintomas estavam mais altos e de maneira geral isso foi se reduzindo. Agora, com a segunda onda, a próxima etapa em janeiro busca esclarecer se houve aumento dos problemas de saúde mental novamente.”

     

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