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    Conselho de Corregedores divulga nota de repúdio à operação no Jacarezinho

    Nota afirma violação da decisão do STF que proibia operações em comunidades na pandemia

    Beatriz Puente*, da CNN, no Rio de Janeiro

    O Conselho Nacional das Corregedorias Gerais das Defensorias Públicas dos Estados, Distrito Federal e União, divulgou uma nota de repúdio à operação da Polícia Civil, no Jacarezinho, Zona Norte do Rio, que deixou 28 mortos na última quinta-feira (6). No texto, o presidente, Marcus Edson de Lima, ressaltou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir operações em comunidades durante a pandemia.

    “De forma desrespeitosa a essa decisão, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro deflagrou, conforme relatado pela imprensa e de conhecimento de todos no país, uma das maiores violações aos Direitos Humanos já ocorridas em operações do tipo em comunidades carentes, e a mais letal de toda a história do Estado fluminense, confiscando celulares de moradores, arbitrariamente invadindo residências com o pretexto de suspeita de tráfico de drogas e provocando mortes.”

    Em nota, o Conselho também afirmou que “não há nenhum motivo que justifique tamanha violação aos Direitos Humanos” e prestou solidariedade as famílias atingidas. O documento também afirmou que a Defensoria Pública estará de portas abertas para responsabilizar os culpados pelas mortes. 

    Na operação realizada na semana passada, o policial civil André Frias foi morto com um tiro na cabeça e outras 27 pessoas, que segundo a polícia seriam suspeitas de ligação com o tráfico de drogas, foram mortas. A Polícia Civil informou que 25 dos 27 mortos possuem antecedentes criminais.

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