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    Polícia Civil do RJ abre investigação para apurar festa com aglomeração em vagão

    Agentes analisam imagens de vagões de trem onde o evento aconteceu para identificar os organizadores; eles podem responder por crimes contra a saúde pública

    Elis Barreto e Thayana Araújo, da CNN, no Rio de Janeiro

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro instaurou inquérito para investigar uma festa, convocada pelas redes sociais, que aconteceu na última sexta (19) dentro de vagões de trens no Rio. O evento, que reuniu dezenas de pessoas dançando aglomeradas, aconteceu no ramal de Japeri que corta seis municípios.

    De acordo com a polícia, as imagens da festa passam por análise e os organizadores estão sendo identificados. Eles podem responder por crimes contra a saúde pública. 

    Duas delegacias apuram o caso: 4ª DP (Central do Brasil) e 63ª DP (Japeri). As unidades estão localizadas em cidades distintas e ambas são responsáveis pela investigação porque o trem partiu da capital com destino ao município de Japeri, na região metropolitana do Rio.

    Nas imagens da festa, que a CNN teve acesso, é possível ver dezenas de pessoas aglomeradas, usando uma blusa com o nome do evento, consumindo bebidas alcoólicas, dançando e fumando dentro dos vagões. Quase ninguém usava máscara.

    A festa se estendeu por todos o trajeto do ramal, que dura cerca de uma 1h30.   

    O evento chegou a ser divulgado previamente nas redes sociais, com convocação para concentração às 19h, na Central do Brasil, local de grande circulação de pessoas das mais variadas cidades.

    O convite dizia que a festa teria a participação de dois DJs. Nas imagens, inclusive, é possível ver até mesmo o equipamento de som montado dentro do vagão. 

    A SuperVia, empresa responsável pela administração dos trens urbanos do estado do Rio de Janeiro, confirmou à CNN que está reunindo provas das aglomerações de festas nos vagões do transporte, registrado na última sexta-feira (19), para entregar também à Polícia Civil como forma de contribuir com as investigações. 

    “A empresa esclarece que a fiscalização e punição sobre uso de máscaras cabe ao poder público, uma vez que os agentes da SuperVia não têm poder de polícia, cabendo ao nosso efetivo o acionamento imediato, quando constatada qualquer irregularidade, dos órgãos públicos para adoção das providencias pertinentes.”, diz a nota. 

    Confira a nota na íntegra:

    “A SuperVia não autorizou qualquer ação dessa natureza no sistema da concessionária. Na noite de sexta (19), agentes que estavam de serviço na Central do Brasil não observaram qualquer comportamento atípico durante a partida dos trens.”

    “A SuperVia está apurando o ocorrido e providenciando a comunicação formal do episódio às autoridades competentes para urgente investigação e punição dos responsáveis.”

    “A empresa esclarece, ainda, que a fiscalização e punição sobre uso de máscaras cabe ao poder público, uma vez que os agentes da SuperVia não têm poder de polícia, cabendo ao nosso efetivo o acionamento imediato, quando constatada qualquer irregularidade, dos órgãos públicos para adoção das providencias pertinentes.”

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