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    PF faz buscas contra desvios de medicamentos e testes para Covid-19 em Oiapoque

    Ação no Amapá apura também o uso indevido de ambulâncias e equipes móveis de saúde; foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão em Macapá e no Oiapoque

    Agentes da PF apreenderam testes para detecção da Covid-19, máscaras e aventais de uso hospitalar na Operação Panaceia, em Oiapoque, no Amapá
    Agentes da PF apreenderam testes para detecção da Covid-19, máscaras e aventais de uso hospitalar na Operação Panaceia, em Oiapoque, no Amapá Foto: Divulgação/ Polícia Federal

    A Polícia Federal deflagrou na manhã deste domingo (14) a Operação Panaceia, para combater o desvio de medicamentos e de teste para o novo coronavírus em Oiapoque, no Amapá. A ação também apura uso indevido de ambulâncias e equipes móveis de saúde, diz a corporação.

    Segundo a PF, o nome Panaceia faz referência à deusa da cura na mitologia grega, e significa ‘remédio para todos os males’.

    Mais de 30 policiais federais cumpriram oito mandados de busca e apreensão em Macapá e no Oiapoque. Os agentes estiveram na Prefeitura de Oiapoque e na Secretaria Municipal de Saúde, além de vasculharem residências nos dois municípios.

    Durante o cumprimento das ordens, foram apreendidos testes para detecção da Covid-19, máscaras e aventais de uso hospitalar.

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    Segundo a Polícia Federal, os investigadores encontraram fortes indícios de desvio dos medicamentos utilizados no tratamento da Covid-19 e dos testes de diagnóstico da doença – “possível motivo que gerou a falta de medicação na rede pública municipal” diz a corporação.

    “Depois de desviados, os medicamentos e testes eram disponibilizados para pessoas sem adoção de critérios médicos e necessidade comprovada”, informou a PF em nota.

    A corporação apontou ainda que apura suposto uso indevido de ambulâncias e equipes móveis de saúde no atendimento de pacientes, ‘sem qualquer adoção de normas e critérios técnicos estabelecidos, causando prejuízo no atendimento regular à população’.

    Os investigados poderão responder por crimes de responsabilidade de apropriar-se de bens públicos e/ou desviá-los e utilizar-se, indevidamente, de bens ou serviços públicos. Se condenados, os investigados poderão cumprir pena de até 24 anos de reclusão.

    A reportagem entrou em contato com a prefeitura, mas não obteve resposta até o momento.