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    Transporte público no RJ tem superlotação em meio à pandemia

    Passageiro disse que falta fiscalização e controle na circulação de pessoas pelas estações

    Elis Barreto e Thayana Araujo, da CNN, no Rio de Janeiro

    Cenas de transportes públicos do RJ lotados mostram que as novas medidas de flexibilização da prefeitura não foram suficientes para conter as aglomerações. 

    As imagens registradas de dentro da Linha 2 do Metrô Rio mostram pessoas apertadas no vagão. Alguns passageiros usam máscaras no queixo, outras abaixo do nariz e há também, segundo um dos denunciantes, pessoas que tiram as máscaras e viajam correndo risco de contágio com a alegação de dificuldade para respirar em um ambiente fechado e quente. Um dos passageiros disse que falta fiscalização e controle na circulação de pessoas pelas estações.

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    Foto: Márcio Rocche

    Entre as medidas adotadas e válidas na capital estão: a adoção do escalonamento dos horários de funcionamento da indústria (a partir das 7h); dos serviços (a partir das 9h); e do comércio de rua (a partir das 11h), para evitar aglomeração nos transportes públicos e a permissão para shoppings e Centros Comerciais ficarem abertos 24 horas, para evitar aglomerações nos meios de transporte.

    As mudanças buscam proteger a população de situações de risco de contaminação pela Covid-19, mas sem causar danos à economia. Último boletim divulgado pela secretaria de estado de Saúde do Rio de Janeiro informou que são 398.879 casos confirmados e 24.204 mortes por coronavírus no estado. 

    “Sobre as denúncias de falta de fiscalização nas estações, a concessinária Metrô Rio informou que alerta sobre a importância e obrigatoriedade do uso de máscaras desde o começo da pandemia em todo o seu sistema. Além de placas e avisos sonoros nas 41 estações, a concessionária fortaleceu a veiculação da mensagem nos painéis e TVs de trens, que transmitem as orientações mais de 300 mil vezes ao dia. A empresa colocou ainda  uma equipe com megafones para fazer rondas orientativas nos mezaninos, plataformas e interior dos vagões”, disse, em nota.